Violência doméstica cresce na pandemia

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Por Publieditorial Seconci

Violência doméstica cresce na pandemia

A quarentena imposta pela pandemia da Covid-19 elevou os episódios de violência doméstica envolvendo principalmente mulheres, menores e idosos. Para o dr. Clemente Soares Neto,  psiquiatra do Seconci-SP (Serviço Social da Construção), “o coronavírus tem ameaçado nossas vidas. Estamos vivenciando uma situação em que o nosso corpo, por meio de reações hormonais, está se preparando para se defender. Esse processo nos deixa mais reativos e sensíveis. O convívio cotidiano, por sua vez, deixa em evidência desajustes comportamentais que já existiam, mas eram aliviados pelo convívio social.”

As questões financeiras e o desemprego tendem a aumentar o nível de tensão, junto com a preocupação pela saúde. “Além disso, o fluxo de trabalho das pessoas aumentou. A carga de trabalho doméstico também, principalmente para a mulher, que muitas vezes não tem ajuda dos filhos e do marido. Esses fatores somados causam irritabilidade, o que pode gerar agressões físicas, morais e sexuais”, explica o dr. Soares.

Angela Nogueira, coordenadora administrativa do Serviço Social do Seconci-SP, comenta que “muitas vezes o agressor não se enxerga dessa forma e normaliza esse tipo de comportamento. O lar deve ser o local mais seguro e acolhedor, mas muitas pessoas convivem com medo e insegurança, o que pode acarretar doenças físicas e emocionais”.

“Com o isolamento, crianças e adolescentes podem estar vivendo uma rotina de maus tratos e muitas vezes o agressor é o responsável legal. A terceira idade também costuma sofrer com a violência física, psicológica e patrimonial, entre outras”.

O Seconci-SP oferece atendimento para dar suporte às vítimas de violência doméstica, dando-lhes orientações.

Telefones úteis para denúncias:
Violência contra crianças e adolescentes: 190
Central de Atendimento à Mulher: 180
Idosos, LGBTs, PCDs e outros: 100

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