Seconci-SP: evite a Aids, doença silenciosa

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Por Publieditorial Seconci

Seconci-SP: evite a Aids, doença silenciosa

Mais de 717 mil casos de Aids foram registrados no Brasil entre 2000 e 2018, período no qual cresceu em 21% o número de novas infecções por HIV, vírus da imunodeficiência humana, que ataca o sistema imunológico do organismo e causa a doença.

“É uma enfermidade silenciosa”, explica o dr. José Alfredo Penteado, clínico geral do Seconci-SP, por ocasião do Dia Mundial de Combate à Aids, ocorrido em 1º de dezembro. “Após a infecção, o organismo leva de 30 a 60 dias para produzir anticorpos ao HIV. Há soropositivos que demoram anos para apresentar os primeiros sintomas e há os que não desenvolvem a doença”, explica o médico. Os primeiros indícios se assemelham a sintomas de resfriados, como febre, mal-estar ou uma gastroenterite, por isso, a enfermidade pode passar despercebida.

Como o vírus está presente no sangue, sêmen, secreção vaginal e leite materno, a melhor maneira de evitar a contaminação é a utilização correta de preservativos, além do uso de agulhas e seringas descartáveis. O contágio também pode ocorrer durante a gestação, sendo obrigatório a gestante fazer o teste de HIV nas primeiras consultas do pré-natal.

“Hoje, o HIV é uma infecção crônica e, se corretamente tratada, não mais letal como no passado. Quanto antes o diagnóstico for feito, mais cedo o portador do vírus pode iniciar o tratamento e evitar que a infecção evolua para a Aids”, explica o médico.

Reduzir o risco

Em 2017, o Brasil passou a ofertar a Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) como forma de potencializar a proteção contra o vírus. Destinado especialmente a profissionais do sexo, casais sorodiferentes, gays, travestis e transexuais, o medicamento deve ser tomado diariamente e reduz o risco de infecção pelo HIV em mais de 90%.

Após a exposição ao vírus, o Ministério da Saúde oferece a Profilaxia Pós-Exposição (PEP), um tratamento por 28 dias para evitar a sobrevivência e a multiplicação do HIV no organismo. É indicado para pessoas que podem ter sido expostas ao vírus em situações como violência sexual, relação desprotegida (sem o uso do preservativo ou ruptura) e acidente ocupacional (contato direto com objetos perfurocortantes ou com material biológico contaminados). A PEP deve ser iniciada logo após a exposição de risco, em até 72 horas.

Diagnosticada a Aids, o tratamento é feito com 22 medicamentos divididos em 38 apresentações, fornecidos gratuitamente pelo SUS. Embora a doença não tenha cura, estes medicamentos combatem o vírus e fortalecem o sistema imune. “Cada paciente demanda uma medicação específica de acordo com o grau da síndrome. Se tomada de forma correta e contínua, é possível aumentar seu tempo de vida e diminuir o risco de desenvolver outras doenças, como tuberculose, pneumonia e câncer”, orienta o médico.

O Seconci-SP dispõe de estrutura laboratorial completa para a realização dos exames, além de equipe multidisciplinar para orientação.

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