Previna-se da sífilis para evitar sequelas graves

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Por Publieditorial Seconci

Previna-se da sífilis para evitar sequelas graves

Considerada porta de entrada para outras infecções sexualmente transmissíveis como a Aids, a sífilis pode trazer graves sequelas e registra cada vez mais casos no Brasil. Contudo, o paciente tem grande chance de se curar, se a doença for detectada e tratada logo no início, diz a dra. Dagmar Maia Kistemann, médica clínica do Seconci-SP, por ocasião do Dia Nacional de Combate à Sífilis e à Sífilis (19/10).

Causada pela bactéria Treponema pallidum, a sífilis também pode ser transmitida de mãe para filho no parto, e raramente por transfusão de sangue.

“A pessoa pode nem perceber que está infectada. Por isso, é muito importante usar preservativo, realizar exames periódicos, e as grávidas fazerem o pré-natal durante toda a gestação”, recomenda a médica.

Evolução

A doença evolui em quatro fases:

Primária – Entre 10 e 90 dias após o contágio, nas regiões da boca, ânus e área genital surgem feridas indolores (cancros), que podem ter remissão espontânea em até quatro semanas, sem deixar cicatrizes.

Secundária – Os sintomas são variados e duram em média entre 4 a 12 semanas: manchas na pele e lesões como perda de cabelo, especialmente na cabeça e nas sobrancelhas.

Latência – A pessoa não tratada ingressa nesta fase, caracterizada pela ausência de sintomas.

Terciária – Entre 2 e 40 anos após a infecção, danos graves podem afetar o cérebro, a medula, o nervo ótico, a pele e os sistemas ósseo e cardiovascular.

Se acontecer durante a gestação, a sífilis pode levar ao aborto ou a sequelas tardias. “A criança pode apresentar manchas na pele, anemia severa, pneumonia, baixo peso, prematuridade e outros manifestações graves. Mais tarde, poderá ter má formação dos dentes, surdez, cegueira, dificuldade de aprendizado, má formação dos ossos e convulsões, entre outras complicações”, alerta a médica.

A detecção da doença é realizada por análise laboratorial do sangue. O tratamento é à base de penicilina, mas dosagem e período podem variar de acordo com a fase da doença em que a pessoa se encontra.

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