Financiamentos imobiliários somam R$ 13,8 bilhões em novembro 

Rafael Marko

Por Rafael Marko

Financiamentos imobiliários somam R$ 13,8 bilhões em novembro 

Os financiamentos imobiliários com recursos das Cadernetas de Poupança somaram R$ 13,84 bilhões em novembro de 2020, valor apenas 0,2% inferior ao montante recorde registrado em outubro. Em relação a novembro de 2019, persistiu o ritmo expressivo de crescimento, com aumento de 77,9%.

Os dados são da Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança). Em valores nominais, o volume financiado em novembro foi o segundo mais elevado da série histórica iniciada em julho de 1994.

Na comparação entre os primeiros onze meses de 2020 e de 2019, os empréstimos destinados à aquisição e construção de imóveis avançaram 52,1%, atingindo R$ 106,51 bilhões, valor próximo ao do pico histórico registrado em 2014 (R$ 112,85 bilhões).

No acumulado de 12 meses até novembro, os financiamentos destinados à aquisição e à construção de imóveis somaram R$ 115,17 bilhões, alta de 51,4% em relação aos 12 meses anteriores.

Unidades 

Em novembro, nas modalidades de aquisição e construção, foram financiados 46,2 mil imóveis, resultado 1,5% superior ao de outubro e 59,9% maior do que o de novembro de 2019.

No acumulado do ano até novembro, foram financiadas 370,9 mil unidades, 39,3% a mais que o de igual período de 2019.

Poupança 

Após oito meses com resultados positivos, a captação líquida da Poupança ficou negativa em R$ 442,9 milhões em novembro, contrariando o comportamento histórico de alta neste mês.

Na análise da Abecip, contribuíram para este resultado: o incentivo, dado nos primeiros meses da pandemia, à antecipação de férias com eventual recebimento de parte do 13º salário; a antecipação do recebimento do 13º salário dos beneficiários da Previdência Social, e, a redução do valor do auxílio emergencial, diminuindo o crédito nas contas de poupança.

Entretanto, no acumulado do ano até novembro, a captação líquida das cadernetas atingiu R$ 109,4 bilhões. O recorde anterior havia sido registrado em 2013, quando o balanço entre depósitos e retiradas foi positivo em R$ 46 bilhões, de janeiro a novembro.

A captação líquida negativa de novembro foi compensada pelo crédito de rendimentos, o que manteve o saldo em crescimento para R$ 784,2 bilhões, com aumento de 0,1% em relação a outubro e de 22,2% sobre igual período do ano passado.

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