Confiança da construção volta a cair em maio, mostram CBIC e CNI

Rafael Marko

Por Rafael Marko

Confiança da construção volta a cair em maio, mostram CBIC e CNI

Numa escala que vai de 0 a 100, o índice de Confiança do Empresário da Construção (Icei-Construção), registrou 55,8 pontos em maio, 0,6 ponto a menos do que o registrado em abril. O nível de confiança se aproximou da linha divisória de 50 pontos, mas ainda permanece acima desta e da média histórica, de 53,3 pontos. Os dados são da pesquisa feita pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), divulgada em 23 de maio.

A queda no Icei-Construção em maio foi provocada, principalmente, pelo Índice de Condições Atuais (ICA), que recuou 1,5 ponto, para 45 pontos. O índice situa-se abaixo da linha divisória pelo segundo mês consecutivo (em março estava praticamente sobre a linha, com 49,7 pontos), evidenciando avaliação e piora das condições correntes de negócio. O ICA foi puxado para baixo pelo Índice de Condições da Economia brasileira, que caiu 2,8 pontos na comparação mensal.

O Índice de Expectativa registrou 61,2 pontos em maio e manteve-se praticamente estável com o recuo de 0,1 ponto. O indicador havia chegado a 69,7 pontos em janeiro, o maior valor desde junho de 2010, mas sofreu quedas sucessivas nos meses seguintes, revelando um aumento de insegurança em relação ao crescimento do setor.

A intenção de investimento, reduzida, manteve-se praticamente estável, variando de 32,8 pontos em abril para 32,9 pontos em maio.

O indicador de atividade registrou 45,8 pontos, um acréscimo de 1,3 ponto em relação a março. O índice de número de empregados teve uma melhora mais modesta, de 0,4 ponto, registrando 44,1 pontos. Ambos indicadores permanecem em níveis inferiores aos registrados há um ano: o nível de atividade está 1,1 ponto inferior e o de emprego, 0,5.

A Utilização da Capacidade Operacional (UCO) registrou 56% em abril, 1 ponto percentual abaixo do último mês, e 4 pontos percentuais abaixo do observado há um ano. A ociosidade na construção permanece elevada, sobretudo nas obras de infraestrutura.

O indicador de expectativa do número de empregados manteve-se no mesmo nível do mês passado, em 52,1 pontos. A expectativa de nível de atividade caiu 0,4 ponto, para 53,2; e expectativa de compras de insumos e matérias primas declinou 0,5, para 51,9 pontos.

Já o indicador que mede as expectativas de novos empreendimentos e serviços foi o que mais caiu: 1 ponto, para 52,2.

Com informações da CNI

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