Comasp realiza reunião de formação de Grupo de Trabalho Fotovoltaico

Redação SindusCon-SP

Por Redação SindusCon-SP

Comasp realiza reunião de formação de Grupo de Trabalho Fotovoltaico
O gestor executivo da MRV Engenharia, Luis Henrique Capanema participou do encontro no SindusCon-SP
O gestor executivo da MRV Engenharia, Luis Henrique Capanema participou do encontro no SindusCon-SP

O Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP) por meio do Comitê de Meio Ambiente (Comasp) realizou no dia 17 a reunião de formação do Grupo de Trabalho Fotovoltaico. O objetivo do grupo é abordar assuntos relacionados aos sistemas fotovoltaicos, como viabilidade (técnica e econômica), projetos, tecnologias e uso, operação e manutenção.

A abertura do evento foi realizada pelo vice-presidente do SindusCon-SP, Francisco Antunes de Vasconcellos Neto, que ressaltou que a energia é o ponto central da sustentabilidade. “Ela é um bem que usamos cada vez mais e é o grande tema dos próximos anos. Ou seja, já estamos em um caminho irreversível na discussão sobre seu uso eficiente”, destacou. 

Consumo

Da década de 1970 para hoje, pode-se registrar um esforço crescente na geração solar, devido a crise do petróleo, esgotamento de algumas reservas, acidentes nucleares, aumento do nível da poluição mundial, forte atividade industrial (China/Índia) suprida pelas termoelétricas, forte apelo pela sustentabilidade, incentivos mundiais pelas energias limpas e o fato de que o sol é uma fonte inesgotável e superior às demais, já que a energia recebida em 1h é superior a 1 ano da geração de todo o planeta.

Atualmente a energia solar fotovoltaica representa 1,2% (2.056 MW) da matriz elétrica brasileira de acordo com os dados de 2019 da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar). Apenas como base de comparação, os recursos hídricos equivalem à 60,8% (104.343 MW) do total e a Eólica 8,6% (14.738MW).

Empreendimentos

Em sua apresentação, o gestor executivo da MRV Engenharia, Luis Henrique Capanema destacou que a energia fotovoltaica e sua tecnologia representam um grande e constante aprendizado e ponto de atenção em todas as esferas. “Apesar da valorização do imóvel e do condomínio já ser uma realidade em algumas cidades, os governos municipais ainda se mostram ´tímidos´ em relação aos benefícios do sistema”, afirmou.

Capanema destacou ainda que a regulamentação da Aneel deverá passar por melhorias e simplificações (especialmente, sobre os condomínios e geração compartilhada). “Na baixa tensão traz alívio às redes de distribuição locais, o que é um benefício para as DEEs e deveria ser mais estimulado pelas mesmas”, concluiu. No balanço total da MRV, já foram implementados até março de 2019, 232 empreendimentos residenciais com sistema solar fotovoltaico, o que representa aproximadamente 80 mil unidades habitacionais impactadas e 13,55 GWh/ano de geração de energia.

Habitação Popular

O responsável pela área de Inovação da Ambar Brasil, Adilson Liebsch ressaltou os benefícios da implementação de sistemas fotovoltaicos em habitações populares e no programa Minha Casa Minha Vida. “Os custos dos geradores fotovoltaicos continua caindo e como benefícios do Modelo de Negócio pode-se identificar uma economia à população e aumento do poder aquisitivo paralelamente com uma redução de inadimplência na conta de luz e nas prestações do financiamento”, destaca Liebsch.

A Ambar Brasil já impactou 124 famílias em quatro municípios no Estado de São Paulo. “Ao conseguirmos a liberação da renda mensal das famílias, com uma economia de até R$ 90 na conta, proporcionamos um maior poder de consumo que tende a ser refletido em maior qualidade e quantidade de investimento em educação, entretenimento ou, simplesmente, conforto e alimentação”, afirma o executivo.

Encaminhamentos

O primeiro encontro contou com mais de 25 participantes que juntos estabeleceram os temas que serão abordados inicialmente nas próximas reuniões, entre eles, a elaboração de projetos e especificação de equipamentos. Com foco no desenvolvimento de ações conjuntas a fim de promover o melhor uso da energia fotovoltaica, também foi sugerido pelos participantes uma aproximação com entidades afins como a ABsolar e ABRISNTAL. Além disso, o grupo de trabalho deve se voltar para analisar as regulamentações existentes, propostas de melhorias e ação junto aos órgãos responsáveis por sua elaboração

No encerramento do encontro, Lilian Sarrouf, coordenadora técnica do Comasp, destacou que o grupo passará a integrar a agenda de reuniões para os associados do SindusCon-SP com encontros periódicos sobre temas relevantes. Para mais informações, os associados podem entrar em contato pelo email [email protected].

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