Vendas seguem maiores que lançamentos imobiliários em setembro

Rafael Marko

Por Rafael Marko

Vendas seguem maiores que lançamentos imobiliários em setembro

Levantamento do Secovi-SP refere-se à cidade de São Paulo

Um total de 7.417 unidades residenciais novas foi vendido em setembro no município de São Paulo, representando queda de 7,6% em relação às comercializadas em agosto, mas aumento de 18,6% na comparação com o mesmo mês do ano passado. No acumulado de 12 meses até setembro, foram vendidas 74.388 unidades, uma elevação de 6,5% em relação ao acumulado do mesmo período anterior.

Em setembro, foram lançadas 7.369 unidades, 15,8% a mais que em agosto, mas 10,4% a menos que no mesmo mês de 2022. No acumulado de 12 meses até setembro, foram lançadas 70.053 unidades, 16,5% a menos que o acumulado no mesmo período anterior. Os dados são do Secovi-SP (Sindicato da Habitação).

VGV e VSO

O VGV (Valor Global de Vendas) em setembro totalizou R$ 3,82 bilhões (valores atualizados pelo INCC-DI do mês), uma redução de 18,1% na comparação com agosto e aumento de 33% na comparação com o mesmo mês do ano passado.

No acumulado de 12 meses, o VGV foi de R$ 39,9 bilhões, aumento de 9% na comparação com o acumulado do mesmo período anterior.

Já o indicador VSO (Vendas Sobre Oferta, que apura a porcentagem de vendas em relação ao total de unidades ofertadas) foi de 10,9% em setembro, representando 6,8% a menos que em agosto, mas 26,7% a mais que no mesmo mês de 2022.

No acumulado de 12 meses, o VSO foi de 54,5%, representando 1% a mais que no mesmo acumulado até agosto, e 6,8% em relação a setembro do ano passado.

Ao final de setembro, havia 60.781 unidades residenciais novas disponíveis para venda. Esta oferta é composta por imóveis na planta, em construção e prontos (estoque), lançados nos últimos 36 meses até setembro.

Dormitórios e área útil

Os imóveis de 2 dormitórios destacaram-se em setembro em quase todos os indicadores: 56% das unidades lançadas (4.119 unidades), 61% das vendas (4.487 unidades), 57% da oferta (34.350 unidades), 45% do VGV (R$ 1.722,1 milhões) e 35% do VGO – Valor Global da Oferta (R$ 14,2 bilhões). O maior VSO (12,2%) foi de imóveis de 1 dormitório.

Imóveis na faixa de 30m² e 45m² de área útil lideraram em todos os indicadores: 50% dos lançamentos (3.707 unidades), 56% das vendas (4.153 unidades), 48% da oferta (29.430 unidades), 33% do VGV (R$ 1.254,5 milhões), 22% do VGO (R$ 9,2 bilhões) e o maior VSO (12,4%), juntamente com os imóveis com metragem até 30 metros quadrados.

Preços

Os imóveis com preços de até R$ 264 mil registraram maior volume em lançamentos, com 40% (2.915 unidades); em vendas, com 37% (2.760 unidades); oferta com 30% (18.202 unidades) e o maior VSO (13,2%).

Já os imóveis com preços acima de R$ 2,1 milhões tiveram o maior VGO 31% (R$ 12,7 bilhões) e o maior VGV, com 20% (R$ 775,7 milhões).

Econômicos e outros mercados

Em setembro, 46% das unidades vendidas e 59% das unidades lançadas foram enquadradas como econômicas (preços de até R$ 350 mil), correspondendo, em termos absolutos, a 3.426 unidades vendidas e 4.334 unidades lançadas. A oferta disponível para a venda deste tipo de imóvel somou 21.091 unidades (35%), com VSO de 14%.

Os outros mercados registraram 3.035 unidades lançadas, 3.991 unidades vendidas, oferta final de 39.690 unidades e VSO de 9,1%.

Zonas da cidade

A Zona Sul liderou em vendas, com 31% (2.264 unidades); VGV, com 37% (R$ 1.406,3 milhões); oferta final, com 32% (19.217 unidades); e VGO, com 40% (R$ 16,5 bilhões).

A zona Oeste foi destaque em lançamentos, com 28% (2.075 unidades), e o Centro liderou em VSO (14%).

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