Vendas e lançamentos caem em janeiro na cidade de São Paulo

Rafael Marko

Por Rafael Marko

Vendas e lançamentos caem em janeiro na cidade de São Paulo

Entretanto, registraram aumentos expressivos em relação a janeiro de 2023

Um total de 5.604 unidades habitacionais foi comercializado em janeiro na cidade de São Paulo, representando uma queda de 19,7% em relação a dezembro, mas um aumento de 26,8% na comparação com janeiro do ano passado.

Os dados são do Secovi-SP (Sindicato da Habitação). No acumulado de 12 meses até janeiro, foram vendidos 77,3 mil desses imóveis, um aumento de 10% na comparação com o mesmo período imediatamente anterior.

Em janeiro, foram lançadas 2.888 unidades, representando uma queda de 72,5% na comparação com dezembro, mas uma elevação de 60,5% em relação a janeiro de 2023. No acumulado de 12 meses, foram lançadas 74,3 mil unidades, uma queda de 2,9% em relação ao número de lançamentos do período imediatamente anterior.

VGV e VSO

O VGV (Valor Global de Vendas) dos imóveis vendidos em janeiro totalizou R$ 2,54 bilhões, queda de 38,3% em comparação a dezembro, mas aumento de 24% em relação ao mesmo mês do ano passado. No acumulado de 12 meses, o VGV somou R$ 44,5 bilhões, 25% a mais que o do período imediatamente anterior.

O VSO (Vendas Sobre Oferta, indicador que apura a porcentagem de vendas em relação ao total de unidades ofertadas) foi de 8,3% em janeiro, um declínio de 14,4% em relação a dezembro, mas uma elevação de 36,1% na comparação com o mesmo mês de 2023. No acumulado de 12 meses, o VSO foi de 54,3%, representando aumentos de 2,8% em relação a dezembro e de 8,4% na comparação com janeiro do ano passado.

Ao final de janeiro, havia 61,8 mil unidades disponíveis à venda (oferta composta por imóveis na planta, em construção e prontos, lançados nos últimos 36 meses), totalizando um VGO (Valor Global da Oferta) de R$ 42,6 bilhões.

Dormitórios, área útil e preços

Os imóveis de 2 dormitórios destacaram-se no mês de janeiro em todos os indicadores: 88% das unidades lançadas (2.532 unidades), 72% das vendas (4.033 unidades), 58% da oferta (36.041 unidades), 54% do VGV (R$ 1,378 bilhão), 35% do VGO (R$ 14,9 bilhões) e o maior VSO (10,1%).

Imóveis na faixa de 30m² a 45m² de área útil lideraram em todos os indicadores: 87% dos lançamentos (2.525 unidades), 68% das vendas (3.829 unidades), 49% da oferta (30.355 unidades), 45% do VGV (R$ 1.134,6 milhões), 22% do VGO (R$ 9,5 bilhões) e o maior VSO (11,2%).

Os imóveis com valores até R$ 264 mil destacaram-se com participação de 65% nos lançamentos (1.863 unidades), 40% nas vendas (2.236 unidades), 28% da oferta (17.091 unidades) e o maior VSO (11,6%). A faixa entre R$ 350 mil e R$ 700 mil liderou em VGV com 26% (R$ 662 milhões). Os imóveis com preços acima de R$ 2,1 milhões tiveram o maior VGO: 33% (R$ 14,3 bilhões).

Econômicos e outros mercados

Em janeiro, 67% das unidades lançadas e 55% das vendidas foram enquadradas como econômicas (Minha Casa, Minha Vida), correspondendo, em termos absolutos, a 1.947 unidades lançadas e 3.061 unidades vendidas. A oferta disponível para a venda deste tipo de imóvel somou 23.624 unidades (38%), com VSO de 11,5%.

Os outros mercados registraram 941 unidades lançadas, 2.543 unidades vendidas, oferta final de 38.214 unidades e VSO de 6,2%.

Zonas da cidade

A Zona Oeste liderou nos lançamentos 41% (1.187 unidades). Já a Zona Sul liderou nas vendas com 30% (1.708 unidades), oferta final com 34% (21.021 unidades), VGV com 36% (R$ 923,1 milhões) e VGO 41% (R$ 17,7 bilhões). A zona Norte foi destaque no VSO (9,7%).

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