Seconci-SP alerta para o risco de glaucoma 

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Por Publieditorial Seconci

Seconci-SP alerta para o risco de glaucoma 

Doença ocular é a maior causa de cegueira irreversível no mundo 

O glaucoma é uma doença que acomete os olhos, lesionando o nervo ótico e comprometendo a visão. Não tem cura, e se não for tratado adequadamente, pode levar à cegueira. Aliás, constitui a maior causa de cegueira irreversível no mundo, segundo a Organização Mundial de Saúde. 

O alerta é da dra. Helisângela Esteves Mendes, oftalmologista do Seconci-SP (Serviço Social da Construção), por ocasião do Dia Nacional de Combate ao Glaucoma (26 de maio). “Na maioria dos casos, a doença é assintomática, e quando o paciente começa a perceber a baixa visão, o glaucoma está em estágio avançado”, afirma. 

Portanto, quanto mais rápido for o diagnóstico, maiores serão as chances de se evitar a perda da visão. “As pessoas mais propensas à doença são as que têm ascendentes portadores de glaucoma, indivíduos com mais de 35/40 anos, pacientes com diabetes, de raça negra e aqueles que utilizam alguns medicamentos como corticoides, antigripais, remédios para depressão, epilepsia e enxaqueca”. 

Sinais de alerta 

De acordo com a oftalmologista, o principal sintoma do glaucoma é o aumento da pressão intraocular e o mais comum é a perda da visão periférica – a pessoa não mais vê lateralmente, apenas os objetos à sua frente. 

Outros sintomas podem ser dor intensa nos olhos e ao redor deles, vermelhidão nos olhos, dificuldade de enxergar no escuro, dor de cabeça, aumento da pupila, enxergar arcos em volta das luzes ao redor, náusea e vômitos. 

“Pressão intraocular acima da média e alterações no nervo ótico perceptíveis no exame de rotina são dois dos principais sinais de alerta para o glaucoma. A pressão normal é entre 10 e 20, mas a pessoa pode ter entre 30 e 40 e não sentir nada. Quando o glaucoma começa a afetar a visão, 70% das células do nervo óptico já foram destruídas”. 

Tratamento 

A especialista explica que o tratamento mais usual é pelo uso de colírios que reduzem ou estabilizam a pressão intraocular. “Em alguns casos, eles podem ser combinados com medicamentos de via oral. Em outros, é recomendada a cirurgia”. 

Os medicamentos de baixo custo são oferecidos na rede pública de saúde. Para a obtenção de outros, mais caros, o Seconci-SP disponibiliza uma receita permitindo ao paciente obter o remédio gratuitamente nas farmácias de alto custo da rede pública. 

Para a medição da pressão intraocular e exames complementares, é necessária uma consulta anual com o oftalmologista. “Diagnosticado o glaucoma, o paciente deve retornar a cada três meses para se aferir a eficácia da medicação. Com a pressão controlada, ele passa a vir de seis em seis meses, e se não houver nova alteração, retorna à periodicidade anual”. 

Tipos de glaucoma 

A dra. Helisângela explica que há vários tipos. O crônico simples, ou glaucoma de ângulo aberto, representa cerca de 80% dos casos, incide nas pessoas acima de 40 anos e pode ser assintomático. “Ele é causado por uma alteração anatômica na região do ângulo da câmara ocular anterior, que impede a saída do humor aquoso e eleva a pressão intraocular”. 

Outro tipo é o glaucoma de ângulo fechado, cuja principal característica é o aumento súbito da pressão intraocular. O glaucoma congênito, mais raro, acomete os recém-nascidos. E o glaucoma secundário é decorrente de doenças como diabetes, cataratas e uveítes (inflamação interna do olho). 

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