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Preços dos imóveis residenciais sobem 1,15% em dezembro

Rafael Marko

Por Rafael Marko

Preços dos imóveis residenciais sobem 1,15% em dezembro

Aumentos na capital paulista foram de 0,81% no mês e de 7,23% em 2023

Os preços dos imóveis residenciais em dez capitais se elevaram em média 1,15% em dezembro, depois de variar 0,19% em novembro. Com isso, no ano de 2023, esses preços aumentaram 7,97%, enquanto em 2022 haviam subido 15,06%.

Os dados são do IGMI-R (Índice Geral de Preços do Mercado Imobiliário Residencial) da Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança).

Na capital paulista, o indicador se elevou em 0,81% em dezembro. Com esse resultado, o aumento em 2023 foi de 7,23%. No ano anterior, o aumento havia sido de 14,84%.

Além de São Paulo, registraram elevações nos preços em dezembro: Goiânia (3,73%), Salvador (2,33%), Rio de Janeiro (1,89%), Fortaleza (0,91%), Curitiba (0,71%), Belo Horizonte (0,63%) e Brasília (0,09%). Caíram os preços em Recife (-015%) e Porto Alegre (-0,81%).

Em 2023, tiveram aumentos de preços, além de São Paulo: Goiânia (10,12%), Salvador (9,16%), Rio de Janeiro (8,85%), Curitiba (8,55%), Belo Horizonte (6,3%), Recife (6,24%), Brasília (6,06%), Porto Alegre (6,06%) e Fortaleza (6,02%).

A desaceleração dos preços nominais entre 2022 e 2023 foi verificada nas dez capitais analisadas, em intensidades não idênticas. Essa queda não representou uma perda dos valores reais médios, tomando como base de comparação o IPCA/IBGE, que variou 4,6% em 2023, abaixo dos 7,97% registrados pelo IGMI-R.

Na análise da Abecip, após o período de quedas entre 2015 e 2017, os preços dos imóveis residenciais no Brasil iniciaram um ciclo de recuperação que se intensificou entre 2019 e 2021, seguindo uma tendência de desaceleração junto com a do IPCA a partir de 2022. Sob uma perspectiva de prazo mais longo, enquanto o IPCA acumula um aumento de 66,84% entre os finais de 2014 e 2023, o IGMI-R ainda fica um pouco abaixo (61,80%). Na análise da entidade, isso mostra que as variações reais nos preços dos imóveis no período mais recente estão na direção de uma recomposição cíclica em relação aos preços de um conjunto amplo de bens de consumo, mensurados pelo IPCA.

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