Preços dos imóveis residenciais sobem 0,46% em abril no país

Rafael Marko

Por Rafael Marko

Preços dos imóveis residenciais sobem 0,46% em abril no país

Variações em São Paulo foram de 0,08% no mês e de 13,29% em 12 meses, diz a Abecip

Os preços dos imóveis residenciais pesquisados em dez capitais do país se elevaram em 0,46% em abril, em relação a março, desacelerando pelo sexto mês consecutivo. No acumulado de 12 meses, a variação foi de 13,58% até abril, ante 14,27% até março, desacelerando pelo quinto mês seguido.

Os dados são do IGMI-R (Índice Geral de Preços do Mercado Imobiliário Residencial), divulgado pela Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança).

Na capital paulista, os preços desses imóveis mantiveram-se praticamente estáveis, oscilando 0,08% em abril. No acumulado de 12 meses, a variação é de 13,29%.

Além de São Paulo, em abril registraram aumentos de preços: Goiânia (1,29%), Recife (1,12%), Salvador (0,96%), Curitiba (0,84%), Rio de Janeiro (0,60%), Porto Alegre (0,58%), Belo Horizonte (0,25%), Brasília (0,24%) e Fortaleza (0,19%).

No acumulado de 12 meses até abril, além de São Paulo houve elevações de preços em: Porto Alegre (14,73%), Curitiba (14,68%), Goiânia (13,54%), Brasília (13,47%), Fortaleza (13,43%), Salvador (13,26%), Recife (12,17%), Rio de Janeiro (11,34%) e Belo Horizonte (13,22%).

Na comparação entre abril e março, São Paulo, Rio de Janeiro, Fortaleza e Porto Alegre mostraram desacelerações nos preços dos imóveis residenciais; Belo Horizonte, Recife, Curitiba, Salvador, Goiânia e Brasília registraram acelerações. No acumulado de 12 meses até abril, em relação ao acumulado até março, apenas Recife mostrou aceleração.

Segundo a Abecip, a desaceleração dos preços nominais dos imóveis residenciais ainda não significa desvalorização em termos reais, na comparação com os diferentes índices de preços que vêm registrando tendência de desaceleração nos últimos meses.

De acordo com a entidade, resultados recentes apontando resiliência do nível de atividade da economia brasileira nos primeiros meses de 2023, assim como do mercado de trabalho, vão ao encontro da manutenção do ritmo da valorização real dos imóveis residenciais neste ano.

Para a Abecip, ao longo dos próximos meses, a evolução dos preços dos imóveis residenciais no Brasil deverá continuar condicionada às definições de estratégias de ajuste fiscal e de seus efeitos sobre as condições de financiamento em geral.

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