Preços dos imóveis residenciais novos sobem 1,16% em julho

Rafael Marko

Por Rafael Marko

Preços dos imóveis residenciais novos sobem 1,16% em julho

Na cidade de São Paulo, crescimento foi de 1,23% no mês acumulando 15,79% em 12 meses

Os preços dos imóveis residenciais novos pesquisados em dez capitais se elevaram em média 1,16% em julho (ante 1,29% no mês anterior). Pelo quarto mês consecutivo, houve desaceleração no crescimento acumulado em 12 meses, que declinou de 16,42% em junho para 15,61% em julho.

Os dados são do IGMI-R (Índice Geral de Preços do Mercado Imobiliário Residencial), pesquisado pela Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança). Considerando a queda mais acentuada do IPCA em 12 meses, não ocorreu desaceleração nos preços dos imóveis em termos reais.

Na cidade de São Paulo, o preço médio dos imóveis novos subiu 1,23% no mês, acumulando 15,79% em 12 meses.

Em julho, todas as demais capitais registraram aumentos nominais: Brasília (1,58%), Curitiba (1,44%), Fortaleza (1,22%), Belo Horizonte (1,18%), Goiânia (0,94%), Rio de Janeiro (0,89%), Porto Alegre (0,89%), Salvador (0,76%) e Recife (0,71%).

No acumulado de 12 meses, as cidades onde se registraram as maiores altas, além de São Paulo, foram Rio de Janeiro (17,44%), Brasília (17,06%), Goiânia (16,80%), Curitiba (16,32%), Salvador (14,99%) e Porto Alegre (12,78%). Na sequência, aparecem Fortaleza (10,52%), Belo Horizonte (10,30%) e Recife (7,28%).

As variações acumuladas em 12 meses mostraram aceleração em Belo Horizonte, Fortaleza, Recife e Brasília. Dentre essas, Brasília se destaca pela variação de 17,06%, acima da média nacional no período (15,61%). As outras três, apesar de ainda abaixo da média nacional, parecem iniciar uma tendência de convergência para esta, ainda que lenta, segundo a Abecip.

Entre as capitais com desempenho abaixo da média nacional do indicador, no acumulado de 12 meses, apenas Porto Alegre mostrou desaceleração no período, passando de 13,30% em junho para 12,78% em julho.

Na análise da Abecip, as perspectivas para os preços dos imóveis residenciais continuam sem tendência clara para o restante do ano.

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