Preços dos imóveis residenciais aumentam em outubro

Rafael Marko

Por Rafael Marko

Preços dos imóveis residenciais aumentam em outubro

Elevação em São Paulo foi de 1,18%, acumulando 15,14% em 12 meses

Os preços dos imóveis residenciais novos em dez capitais do país aumentaram 1,73% em outubro, na comparação com setembro, mês em que haviam subido 1,36%, ante agosto. Com isso, o acumulado em 12 meses, após seis resultados de queda consecutiva, reverteu esta tendência e registrou 14,90% em outubro, ante os 14,68% em setembro.

Os dados são do IGMI-R (Índice Geral de Preços do Mercado Imobiliário Residencial), pesquisado mensalmente pela Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança).

Na cidade de São Paulo, os preços dos imóveis residenciais novos se elevaram em 1,18% em outubro, acumulando 15,14% de aumento em 12 meses.

As capitais que registraram os maiores aumentos de preços em outubro foram: Rio de Janeiro (2,64%), Porto Alegre (2,51%), Curitiba (1,90%), Salvador (1,80%), Fortaleza (1,43%) e Recife (1,42%). Também houve elevações em Brasília (1,37%), Goiânia (1,28%) e Belo Horizonte (1,17%).

No acumulado de 12 meses, os maiores aumentos ocorreram em Salvador (16,84%), Curitiba (16,59%), Goiânia (15,77%), Brasília (15,77%) e Rio de Janeiro (13,38%). Seguem-se Belo Horizonte (11,89%), Fortaleza (11,89%), Porto Alegre (11,63%) e Recife (8,58%).

Excetuando Recife e Brasília, as demais oito capitais analisadas pelo IGMI-R também apresentaram crescimento na perspectiva das variações nominais acumuladas em 12 meses. Enquanto Brasília ainda mostra um resultado acima da média nacional (15,77% contra 14,90%), Recife é a única entre as capitais registrando uma variação acumulada em 12 meses abaixo de dois dígitos (8,58%). Belo Horizonte, Fortaleza e Porto Alegre mantêm a tendência de convergência para a média nacional, ainda dentro da perspectiva dos resultados nominais acumulados em 12 meses.

Na análise da Abecip, uma possível desaceleração do nível de atividade da economia brasileira ainda não constitui uma tendência que pode implicar desaceleração significativa das variações nos preços dos imóveis residenciais.

Segundo a entidade, com o provável final do ciclo de aumento nas taxas de juros e o recuo nos índices de inflação do país, os preços dos imóveis residenciais tendem a pelo menos acompanhar os indicadores gerais de preços, mantendo seus valores reais.

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