Momento é de políticas anticíclicas
Por Redação SindusCon-SP
A Construção lança propostas para recuperar a economia e gerar empregos
Diante das ameaças de declínio da economia em 2022, requerem-se políticas anticíclicas de estímulo a atividades como a indústria da construção, que conjuga a geração massiva de empregos com a oferta de obras imobiliárias e de infraestrutura.
A cadeia produtiva deste setor desenvolveu um amplo estudo com propostas de ações. Elaborado pelo Departamento da Indústria da Construção da Fiesp, o estudo contou com a participação do SindusCon-SP e foi lançado segunda-feira, no 14º Construbusiness – Congresso Brasileiro da Construção.
O estudo detectou a necessidade de investimentos em desenvolvimento urbano e infraestrutura de R$ 824,4 bilhões por ano entre 2021 e 2030, para que a economia cresça em ritmo mais acentuado e traga desenvolvimento.
De acordo com a proposta, devem-se contemplar as seguintes diretrizes:
• reformar e ampliar infraestrutura de transportes;
• apoiar o setor de saneamento, energia e telecomunicações;
• construir, preservar e modernizar mais moradias, e ampliar o volume de investimentos em prédios comerciais, bem como modernizar escolas, creches, hospitais e prédios públicos;
• revigorar a cadeia produtiva da construção com investimentos em pesquisa e desenvolvimento, aumento da produtividade, treinamento de trabalhadores, redução dos custos com energia elétrica, gás natural e coque de petróleo, e aumento da sustentabilidade;
• aprimorar os mecanismos institucionais das relações público-privadas, fortalecer as instituições e refundar os marcos regulatórios da infraestrutura;
• ampliar as fontes de financiamento do crédito imobiliário com vistas à estabilidade na oferta de crédito de longo prazo.
Estas ações implicam ampla articulação entre o setor, seus investidores privados e o poder público. De seu lado, a construção está preparada para fazer sua parte neste crítico momento da vida nacional.