Investimento em Segurança do Trabalho precisa ser permanente

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Por Publieditorial Seconci

Investimento em Segurança do Trabalho precisa ser permanente

É o que recomenda o Seconci-SP, por ocasião do Dia Nacional da Prevenção de Acidentes do Trabalho

Para prevenir acidentes, não basta fornecer Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e treinamentos, atendendo as exigências das Normas Regulamentadoras. É preciso que as empresas invistam permanentemente em Saúde e Segurança do Trabalho (SST), fazendo campanhas de prevenção, treinamentos frequentes e enfatizando os cuidados nos Diálogos Diários de Segurança.

A recomendação é de Luan Carlos Martins, técnico sênior de Segurança do Trabalho do Seconci-SP (Serviço Social da Construção), por ocasião do Dia Nacional da Prevenção de Acidentes do Trabalho (27 de julho).

Citando dados do Ministério do Trabalho e Emprego e da Revista Proteção, Martins comenta que as quedas de altura representam cerca de 40% do total de acidentes de trabalho por ano no Brasil.

Conforme o levantamento, 65% das quedas de altura ocorrem na construção civil. Destes casos, 74% terminam em mortes e apenas 26% dos trabalhadores que sofrem este tipo de acidente sobrevivem. A grande maioria fica com algum tipo de sequela.

Em 80% dos casos, as quedas ocorrem por não se utilizarem Equipamentos de Proteção Individual (EPIs). Os 20% restantes dizem respeito a falhas nos mesmos equipamentos. A maior parte dos casos de acidentes ocorre com trabalhadores que estão entre 3 e 9 metros de altura.

“Daí a importância de Campanhas como a de Queda Zero, realizada pelo Seconci-SP para a prevenção de quedas e o conhecimento das disposições da nova Norma Regulamentadora 35 – Trabalho em Altura, e seu anexo sobre escadas”, afirma Martins.

Fator humano

O técnico atribui a maioria dos acidentes ocorridos ao fator humano. “Ainda são muito frequentes os episódios de descuido do trabalhador, mesmo que a empresa forneça EPIs e treinamentos adequados”.

Em sua avaliação, a indústria da construção hoje se encontra em um patamar mais satisfatório em termos de SST, do que há 10 ou 20 anos. “Há uma maior conscientização por parte das empresas sobre a necessidade de criação de uma cultura de segurança, mas ainda é preciso evoluir e fazer a gestão desta segurança, como mostram os números. Acredito que estamos no meio desta trajetória e que, dentro de alguns anos, conseguiremos reduzir expressivamente os acidentes na construção”.

Todos os setores da atividade econômica precisam evoluir, completa Martins, citando que o Brasil é o quarto país com o maior número de acidentes do trabalho do mundo. “Não é fácil mudar comportamentos, e os acidentes têm ocorrido em empresas de todos os portes. Cabe aos trabalhadores atentarem para sua segurança e, às empresas, investirem permanentemente em gestão da segurança, que inclui a conscientização de seu pessoal”.

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