Gordura abdominal, risco de diabetes

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Por Publieditorial Seconci

Gordura abdominal, risco de diabetes

Incidência da doença está aumentando, alerta endocrinologista do Seconci-SP

Diferentemente do que muitos imaginam, não é somente a ingestão de muito açúcar que pode provocar o diabetes. O acúmulo de gordura na região abdominal é o principal fator que provoca esta doença. O alerta é do dr. Diogo Lisboa, endocrinologista do Seconci-SP (Serviço Social da Construção), por ocasião do Dia Mundial do Diabetes (14 de novembro).

Ele explica que o diabetes é causado pela falta ou aumento de resistência à insulina, hormônio que promove o aproveitamento da glicose, o carboidrato que fornece energia para as células do nosso corpo. “Se não for tratada, a doença pode provocar sérios problemas de saúde. Por isso, todos devem adotar ações para prevenir o diabetes”, afirma.

De acordo com o dr. Lisboa, há dois tipos de diabetes:

Tipo 1 – Doença para a qual o paciente já tem predisposição, agredindo o pâncreas, órgão que produz insulina. Tem menos incidência na comparação com o Tipo 2 e é mais comum iniciar-se na fase infantil, mas também pode começar em jovens adultos.

Tipo 2 – É o de maior incidência, ligado principalmente à obesidade. Esta, por sua vez, é ocasionada por um conjunto de fatores, como má alimentação, fast food e sedentarismo.

“No consultório, observo que a incidência de diabetes está aumentando e atingindo faixas etárias menores, devido à oferta crescente de alimentos calóricos e adocicados, às facilidades como a entrega de comida a domicílio e à falta de exercícios físicos. Uma pandemia.”

Prevenção

Segundo o dr. Lisboa, para a prevenção é preciso se alimentar de forma saudável e equilibrada, recorrendo a uma nutricionista caso a pessoa tenha dificuldade em mudar seus hábitos alimentares. Além disso, é preciso fazer exercícios diariamente, no mínimo caminhadas de 30 minutos, 5 vezes por semana.

“Para substituir o açúcar, a princípio qualquer adoçante pode ser utilizado, pois não há estudos sérios que comprovem a relação do adoçante com câncer. Já mulheres grávidas devem perguntar ao seu médico qual o adoçante indicado para gestação, pois alguns são contraindicados na gravidez. O que aumenta a chance de câncer é a glicemia alta (acúmulo de glicose no sangue).”

Os sintomas do diabetes podem ser perder peso, urinar demais e ter muita sede e muito apetite, o que requer uma consulta imediata com o médico. Mas todos devem consultar o clínico geral ao menos uma vez por ano, para realizar os exames de glicemia. Isto porque há pacientes assintomáticos, e só pelos exames é possível descobrir a presença da doença.

A medicação a ser ministrada varia de acordo com o estágio da doença. Num estágio pré-diabético, às vezes basta melhorar os hábitos alimentares, perder peso e realizar exercícios. Já a partir de uma certa fase mais avançada, é preciso aplicar insulina.

Trabalhador da construção

O dr. Lisboa observa que o trabalhador da construção corre risco de contrair a doença quando não escolhe muito o que comer, alimenta-se com muitos carboidratos como arroz, macarrão e pão, consome pouca salada e proteínas – o que pode levar não só ao diabetes como ao aumento do colesterol e à pressão alta, ocasionando sérios problemas cardíacos.

“O ideal é que nas refeições este trabalhador divida o prato de sua refeição em três partes: um quarto de um único carboidrato (só arroz ou só mandioca, por exemplo); um quarto de proteína, evitando frituras e outros alimentos gordurosos; e metade de legumes e verduras”.

O Seconci-SP dispõe de equipe médica, nutricionistas e psicólogos que podem ajudar os trabalhadores à perda de peso, à alimentação saudável e à prevenção e ao controle do diabetes.

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