Extrair ou não os dentes do siso? Seconci-SP esclarece

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Por Publieditorial Seconci

Extrair ou não os dentes do siso? Seconci-SP esclarece

Remoção requer avaliação por parte do dentista, com base em exames prévios

Os dentes do siso ou terceiros molares são normalmente os últimos dentes a nascerem. Aparecem na boca entre os 16 e os 20 anos de idade, e por este motivo ganharam o apelido de “dentes do juízo”. Com o passar dos séculos, nossa arcada dentária diminuiu de tamanho e, consequentemente, há menor espaço para esses dentes na boca. Devido à falta de espaço, estes dentes apresentam posições diferentes dos demais, causando questionamentos, dúvidas e aflições: a solução é sempre a extração? Isso se aplica a todos os pacientes?

Para responder a essas questões, o dr. José Augusto Ferrari Amdi Cestari, cirurgião bucomaxilofacial e estomatologista do Seconci-SP (Serviço Social da Construção), explica que o dente do siso, na maioria das vezes, é um dente impactado: aquele que não conseguiu nascer parcial ou totalmente dentro do tempo esperado. “Ele se torna impactado devido à sua posição horizontal (deitado) em relação aos dentes vizinhos, recobrimento por osso denso ou excesso de tecido mole causado pela falta de espaço na arcada dentária”, afirma.

Segundo o dr. Cestari, “uma das maiores queixas dos pacientes que possuem os dentes do siso é a inflamação recorrente da região. Isto ocorre geralmente pelo excesso de gengiva que recobre parcialmente o dente impactado, facilitando assim o acúmulo de resíduos alimentares e ao mesmo tempo dificultando sua higienização, pois a escova e o fio dental não conseguem alcançar com efetividade a região contaminada. Por este motivo, os dentes do siso, assim como os dentes vizinhos, estão mais propensos a apresentarem cáries e problemas periodontais”.

“Outra queixa bastante comum é a presença de dentes apinhados (encavalados) causados pelos dentes do siso. O dente do siso ou qualquer outro dente não tem força suficiente para empurrar os outros. A causa principal do desalinhamento dentário ocorre pela mordida instável, dentes perdidos precocemente e pela falta de espaço da arcada dentária”, prossegue.

“Por este último motivo, a extração dos terceiros molares pode ser solicitada pelos ortodontistas. Aliás, um dos procedimentos cirúrgicos mais realizados pelo dentista é a remoção desses dentes”, comenta o cirurgião dentista.

O dr. Cestari alerta que “a remoção dos dentes do siso, como todos os procedimentos cirúrgicos, necessita de uma criteriosa consulta prévia inicial para avaliação geral do paciente, solicitação de exames de imagem e laboratoriais, orientações sobre as medicações pré-operatórias necessárias e complexidade de cada caso. Isso se torna obrigatório para evitar complicações como hemorragia pós-operatória, disfunção dos nervos, fraturas dos ossos, envolvimento do seio maxilar e infecções locais e generalizadas”.

“Por se tratar de um procedimento cirúrgico, o repouso após o procedimento é necessário, e este dependerá do nível de complexidade da cirurgia. A remoção dos dentes do siso sempre deve ser feita por um profissional habilitado e nunca deve ser realizada se o risco for maior que os benefícios a serem obtidos”, conclui.

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