Empresários identificam piora das condições atuais

Rafael Marko

Por Rafael Marko

Empresários identificam piora das condições atuais

Com isso, a confiança está menos intensa e disseminada, diz a CNI

Os empresários da indústria da construção identificaram uma piora nas condições atuais das empresas do setor: o Índice de Condições Atuais recuou 1,3 ponto, passando para 48,7 pontos.

Este foi um dos resultados da Sondagem da Indústria da Construção da CNI (Confederação Nacional da Indústria), com base em informações colhidas de 1º a 16 de fevereiro junto a 333 empresas, sendo 127 pequenas, 132 médias e 74 grandes. A pontuação vai de 0 a 100, denotando otimismo ou confiança a partir de 50.

Com esse resultado, o Índice de Confiança do Empresário (Icei) da Indústria da Construção recuou 2,1 pontos em fevereiro, passando para 53,4 pontos. O indicador encontra-se acima dos 50 pontos, mostrando que os empresários seguem estão confiantes, mas a confiança está menos intensa e disseminada.

Já o Índice de Expectativas, que acompanha as perspectivas dos empresários do setor com relação à empresa e à economia brasileira, recuou 2,5 pontos, para 55,8 pontos.

O índice de expectativa em relação ao nível de atividade recuou 1,8 ponto em fevereiro, passando para 54,1 pontos. O índice de expectativa de novos empreendimentos e serviços caiu 2 pontos, chegando a 52,6 pontos em fevereiro.

Já o índice de expectativa de compra de insumos e matérias primas diminuiu 2,1 pontos, passando para 53,1 pontos. O índice de expectativa do número de empregados recuou 1,1 ponto, atingindo 53,9 pontos.

Queda na intenção de investir

O índice de intenção de investimento da indústria da construção caiu 3,2 pontos, passando para 44,5 pontos.

Com o resultado do mês, a intenção de investimento diminui sua distância em relação à média histórica, de 37,3 pontos.

Atividade e emprego recuam

Em janeiro, o índice de evolução do nível de atividade foi de 45,4 pontos, apresentando queda de 2,3 pontos na comparação com dezembro.

Embora o nível de atividade seja tipicamente mais fraco nesse período do ano, o índice foi 0,9 ponto superior ao registrado em janeiro de 2023 e 1 ponto maior que a média para meses de janeiro de anos anteriores (44,4 pontos).

Já o índice de evolução do número de empregados da construção recuou pelo terceiro mês consecutivo. Em janeiro de 2024, o índice caiu 0,6 ponto, para 44,9 pontos. Apesar disso, o índice está ligeiramente acima do comportamento médio esperado para os meses de janeiro, de 44,1 pontos.

A Utilização da Capacidade Operacional (UCO) avançou 2 pontos percentuais (p.p.) em janeiro, passando para 68%.

Trata-se de um aumento da mesma magnitude (+2 p.p.) na comparação com janeiro de 2023.

O que você precisa saber.
As últimas novidades sobre o mercado,
no seu e-mail todos os dias.

Pular para o conteúdo