Crédito imobiliário em alta

Redação SindusCon-SP

Por Redação SindusCon-SP

Crédito imobiliário em alta

Estados e Municípios são fundamentais para a diminuição do déficit habitacional

A construção e a aquisição de 994 mil unidades habitacionais foram financiadas no país, em 2023, com recursos de R$ 251 bilhões. Deste montante, R$ 153 bilhões saíram das cadernetas de poupança e R$ 98 bilhões do FGTS.

Na comparação com 2022, houve elevação de 4% no total do volume financiado. Entretanto, atenção para o detalhe: os financiamentos com recursos da poupança caíram 15%, enquanto aqueles do FGTS se elevaram em 59%.

Para 2024, a expectativa dos empresários do segmento de edificações residenciais é de aumento da demanda por habitação, de acordo com as recentes sondagens do FGV Ibre e da CNI.

A Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip) espera para 2024 a repetição do volume de R$ 153 bilhões de financiamentos com recursos das cadernetas. A entidade ainda não vislumbra a queda dos juros para esses empréstimos no curto prazo.

Já a previsão para os financiamentos do FGTS em 2024 é de aumento de 8%, para R$ 106 bilhões. Isso mostra mais uma vez a importância crescente deste fundo. Para tanto, contribuem o programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV); a linha da Caixa de financiamento aos cotistas do FGTS; e a oferta de moradias econômicas financiáveis com parcelas que cabem no bolso das famílias.

Mas ainda estamos longe de vencer o déficit habitacional, estimado em 7 milhões de moradias. Daí a necessidade de fortalecer programas que concedem subsídios às famílias facilitando seu acesso aos financiamentos do FGTS, como o Casa Paulista, do governo estadual, e o MCMV, trazendo os municípios para apoio no subsídio. Também são relevantes programas como o Pode Entrar, da prefeitura de São Paulo, que adquirem diretamente moradias populares, destinando-as às famílias cadastradas.

O que você precisa saber.
As últimas novidades sobre o mercado,
no seu e-mail todos os dias.

Pular para o conteúdo