Construção lança propostas para reforçar combate à criminalidade

Rafael Marko

Por Rafael Marko

Construção lança propostas para reforçar combate à criminalidade

Manifesto destaca resultados da política estadual de segurança pública

Um conjunto de 51 entidades da cadeia produtiva da construção lançou em 17 de abril o manifesto “Habitar sua cidade com segurança, um direito dos cidadãos”, em apoio à política de combate à criminalidade no Estado de São Paulo e com sugestões de como avançar nesta área.

O texto destaca que “não existe habitação sem segurança, e não há segurança sem habitação”. Assinala que os bolsões de violência nas cidades inibem lançamentos de empreendimentos imobiliários, prejudicam projetos de revitalização urbana e desmotivam novos polos de geração de emprego e renda.

De acordo com o manifesto, o governo estadual “tem dado exemplos de combate eficaz ao crime organizado”, reforçando ações de inteligência a integração das Polícias Civil e Militar e reduzindo os índices de homicídios dolosos e roubos.

“Apesar de todos esses avanços, a sensação de insegurança ainda prevalece, demandando mais esforços. Muito mais pode ser feito, principalmente por meio de uma integração maior das forças de segurança estaduais com as guardas municipais e a Polícia Federal. O sucesso de algumas destas ações conjuntas comprova a necessidade de canais permanentes de troca de informações, investigações e ações conjuntas”, ressalta o manifesto.

De acordo com as entidades, “o aprimoramento das ações de inteligência precisa ganhar reforço principalmente com o objetivo de sufocar economicamente o crime organizado, conter o tráfico de armas e reformular o sistema prisional, livrando-o do poder das facções criminosas e proporcionando condições efetivas para a ressocialização dos presos”.

Assinam o manifesto, entre outras entidades nacionais e estaduais, o SindusCon-SP, a CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção), a Abrainc (Associação Brasileira das Incorporadoras Imobiliárias), o Secovi-SP (Sindicato da Habitação), o Sintracon-SP (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção do Estado de São Paulo) e a ACSP (Associação Comercial de São Paulo).

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