“Construção é +” defende reforma tributária
Por Redação SindusCon-SP
Grupo que conta com a participação do SindusCon-SP publicou artigo no Estadão
A exemplo de outros países, o setor da construção precisa ter um tratamento diferenciado na reforma tributária, a qual também é necessária para impulsionar a industrialização da construção.
Estes são alguns dos posicionamentos do “Grupo Construção é +”, constantes do artigo “Reforma tributária pela competitividade do país”, publicado na edição de 20 de outubro do jornal O Estado de S. Paulo. O grupo é constituído pelo SindusCon-SP e outras entidades da cadeia produtiva da construção.
Segundo o artigo, “uma das grandes dissonâncias do atual sistema de tributação é a discrepância na incidência de impostos entre obras com distintos sistemas construtivos, como aquelas realizadas no canteiro de obras e as denominadas ‘off-site’, nas quais as estruturas são pré-fabricadas na indústria e posteriormente montadas no local da construção. Independentemente do cenário, toda a cadeia produtiva sofre o impacto, seja na extremidade dos fornecedores de produtos, como blocos, eletrodutos, tintas, e assim por diante, ou na outra ponta, abrangendo incorporadores e construtores. Essas discrepâncias criam uma falta de previsibilidade nos custos finais, dificultando a análise precisa da realidade do mercado e a definição do projeto mais adequado para cada situação. Essa vulnerabilidade representa um obstáculo ao desenvolvimento dessa atividade econômica, que carece de um estímulo renovador.”
“A proposta [da reforma tributária] tem a possibilidade de ajustar esse abismo na cobrança entre os dois modelos e facilitar a implementação das construções industrializadas, o que vai melhorar a produtividade do setor, reduzir o custo das obras e deixar os canteiros mais eficientes, limpos e modernos. É um passo importante para a construção brasileira, que dará um salto de competitividade e agregação de qualidade para o consumidor”, prossegue o artigo. Leia a íntegra