Canpat começa com foco na interação entre as Normas Regulamentadoras 

Rafael Marko

Por Rafael Marko

Canpat começa com foco na interação entre as Normas Regulamentadoras 

Painel foi mediado por Haruo Ishikawa, vice-presidente do SindusCon-SP 

Haruo Ishikawa, vice-presidente de Relações Capital Trabalho do SindusCon-SP e membro do Conselho Deliberativo do Seconci-SP

As principais mudanças e avanços na Norma Regulamentadora (NR) – Saúde e Segurança do Trabalho na Indústria da Construção, e suas interfaces com a NR-1 – Disposições Gerais e Gerenciamento de Riscos Ocupacionais, e com a NR-5 – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa) foram o destaque do painel do primeiro dia da Semana Canpat (Campanha Nacional de Prevenção de Acidentes do Trabalho) Construção 2023, em 2 de outubro. 

Haruo Ishikawa, vice-presidente de Relações Capital Trabalho do SindusCon-SP e membro do Conselho Deliberativo do Seconci-SP (Serviço Social da Construção), mediou o painel. Com o tema “Gestão da Segurança e Saúde na Construção: como um ambiente seguro favorece a produtividade?”, a Canpat Construção ocorre virtualmente até 5 de outubro. O evento é uma realização da CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção) com o Sesi, a CNI (Confederação Nacional da Indústria) e a SIT (Secretaria de Inspeção do Trabalho) do Ministério do Trabalho. 

Importância da Cipa 

Mauro Muller, auditor fiscal do Trabalho, destacou que “a Cipa é fundamental na implementação das diretrizes da NR-18, pois seus objetivos incluem promover a segurança e saúde no trabalho, prevenir acidentes e doenças ocupacionais e fomentar a conscientização dos trabalhadores”. 

Ele explicou ainda que a comissão atua como um elo direto entre a empresa e seus colaboradores, sendo essencial para garantir o cumprimento das normas e a melhoria contínua das condições laborais. “Quanto mais o trabalhador estiver seguro e saudável, maior será a produtividade”, finalizou Muller. 

Ana Cristina Fechine, especialista em política e indústria na CNI, explicou que “as principais mudanças da NR 18 incluem a atualização de normas de segurança em altura, medidas de prevenção de quedas e o aprimoramento das diretrizes para a gestão de resíduos sólidos”. 

“A norma agora exige uma análise mais detalhada dos riscos ocupacionais, a implementação de medidas de segurança desde o projeto até a execução da obra e a capacitação contínua dos trabalhadores. Isso reflete o compromisso do nosso setor industrial em proporcionar um ambiente de trabalho seguro e saudável”, disse. 

Ela ainda destacou que a interação da NR-18 com a NR-1 e a NR-5 “garante a eficácia das ações de prevenção de acidentes e doenças ocupacionais”. 

Dernival Neto, especialista em desenvolvimento industrial do Sesi, frisou que “a aplicação efetiva da NR 8 requer um compromisso contínuo da alta administração da empresa em promover um ambiente de trabalho seguro, o que está alinhado com os princípios da NR-1”. 

Ele também lembrou que o Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) “precisa ser elaborado por um profissional legalmente habilitado em segurança do trabalho”. 

Assista a este painel, clicando aqui

Produtividade 

A abertura do evento também contou com a participação de Haruo Ishikawa, junto com o presidente CBIC, Renato Correia; Ricardo Michelon, presidente da Comissão de Política de Relações Trabalhistas (CPRT) da CBIC; Paulo Mól, diretor de operações do Sesi, e Henrique Mandagará, representante da SIT. Todos enfatizaram a necessidade da saúde e segurança do trabalho para a integridade dos trabalhadores e o incremento da produtividade. 

Com informações da CBIC 

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