Autistas requerem acolhimento, respeito, tratamento e inclusão na sociedade

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Por Publieditorial Seconci

Autistas requerem acolhimento, respeito, tratamento e inclusão na sociedade

Supervisora do Serviço Social do Seconci-SP descreve o transtorno e os cuidados necessários

Pessoas com o Transtorno do Espectro Autista (TEA) precisam ser acolhidas, respeitadas, tratadas e incluídas na sociedade. Esta é a mensagem de Flávia Lopes Augusto Sampaio, supervisora de Serviço Social do Seconci-SP (Serviço Social da Construção), por ocasião da campanha Abril Azul, que tem em 2 de abril o Dia da Conscientização sobre o TEA.

A data tem por objetivo difundir informações para a população sobre o autismo e assim reduzir a discriminação, o preconceito que cerca as pessoas afetadas pelo transtorno e favorecer a inclusão delas na sociedade, respeitando o seu modo de ser.

Em artigo, Flávia explica que “o autismo é um transtorno que afeta o neurodesenvolvimento, aparece na infância e tende a persistir na adolescência e na idade adulta. É necessário avaliar a importância do diagnóstico precoce, uma vez que esse transtorno é uma condição de saúde caracterizada por dificuldades em três importantes áreas do desenvolvimento: a socialização, a comunicação e o comportamento”.

Tratamento multidisciplinar

Depois de descrever os três níveis de TEA que uma pessoa pode ter e os cuidados requeridos em cada um deles, a assistente social destaca a importância de os esquemas de tratamento serem introduzidos tão logo seja feito o diagnóstico, e aplicados por equipe multidisciplinar.

“As intervenções psicossociais podem reduzir as dificuldades de comunicação e de comportamento social e ter um impacto positivo no bem-estar e na qualidade de vida de pessoas com TEAs e seus cuidadores. As intervenções voltadas para pessoas com TEAs devem ser acompanhadas de atitudes e medidas amplas que garantam que os ambientes físicos e sociais sejam acessíveis, inclusivos e acolhedores”, escreve Flávia.

Isso envolve a intervenção de médicos, psicólogos, fonoaudiólogos, pedagogos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais e educadores físicos, além da imprescindível orientação aos pais ou cuidadores. “É altamente recomendado que uma equipe multidisciplinar avalie e desenvolva um programa de intervenção personalizado, pois nenhuma pessoa com autismo é igual a outra”, explica.

“Enquanto mãe de uma criança autista, reforço o quanto são importantes as intervenções técnicas, mas também o cuidado familiar, escolar para o desenvolvimento das crianças. O lugar de autista é onde ele quiser, o cuidar é necessário para inclusão, mas também é necessário o conhecimento da sociedade, legislações e políticas públicas para que isso de fato ocorra”.

Para a assistente social, “o 2 de abril é um dia de luta para expandirmos e garantirmos os direitos das pessoas com autismo, bem como para mostrar à sociedade que existe essa parcela da população (1% no Brasil) que tem os mesmos direitos como qualquer outra pessoa, e que as suas diferenças sejam respeitadas. Precisamos entender que existem diferenças entre indivíduos e não seria distinto com as pessoas com Transtorno de Espectro Autista, por isso temos que respeitar a diferença e a diversidade, além de proporcionar tratamentos específicos”.

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