Abecip: preços dos imóveis residenciais sobem 1,17% em janeiro
Em São Paulo, aumentos foram de 1,15% no mês e de 7,53% no acumulado de 12 meses
Os preços dos imóveis residenciais em dez capitais aumentaram 1,17% em janeiro, mantendo praticamente o mesmo ritmo de crescimento registrado em dezembro, de 1,15%. Com isso, a variação acumulada em 12 meses passou de 7,97% em dezembro para 8,30% em janeiro.
Os dados são do Índice Geral do Mercado Imobiliário Residencial (IGMI-R) da Abecip (Associação Brasileira de Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança.
Na cidade de São Paulo, o preço médio aumentou 1,15% em janeiro, ante 0,81% registrados em dezembro. A variação acumulada de 12 meses passou de 7,22% em dezembro para 7,53% em janeiro.
Além de São Paulo, registraram elevações em janeiro: Goiânia (2,42%), Curitiba (2,25%), Salvador (1,93%), Recife (1,65%), Belo Horizonte (1,21%), Fortaleza (1,04%), Brasília (0,91%), Porto Alegre (0,37%) e Rio de Janeiro (0,13%). São Paulo, Belo Horizonte, Fortaleza, Recife, Curitiba, Porto Alegre e Brasília registraram variações mensais superiores às observadas em dezembro.
No acumulado de 12 meses, além de São Paulo houve aumentos em: Goiânia (11,62%), Salvador (10,75%), Curitiba (10,26%), Rio de Janeiro (7,96%), Recife (7,22%), Belo Horizonte (7,17%), Brasília (6,72%), Fortaleza (5,9%) e Porto Alegre (5,03%). Rio de Janeiro, Fortaleza e Porto Alegre apresentaram reduções nas suas variações anuais.
A região Sudeste mostrou um aumento nas taxas mensais e interanuais em São Paulo e Belo Horizonte. Já o Rio de Janeiro apresentou desaceleração tanto nas taxas mensais quanto interanuais.
Na região Nordeste, houve uma aceleração nas taxas mensais de Recife e Fortaleza, embora Fortaleza tenha experimentado um pequeno recuo na taxa interanual.
No Sul, em Curitiba e Porto Alegre houve aceleração na taxa mensal, mas Curitiba também mostrou avanço na taxa interanual.
Na região Centro-Oeste, apenas a taxa mensal de Brasília mostrou aceleração, mas as taxas interanuais aumentaram tanto em Brasília como em Goiânia.
A Abecip manifesta a expectativa de que a tendência de desaceleração dos preços dos imóveis residenciais nos próximos meses, se ocorrer, deverá ser mais gradual, pois persiste o aumento na demanda por imóveis.
Na análise da entidade, o crescimento será sustentado pela expectativa de prosseguimento nos cortes da taxa básica de juros, o que gradualmente renova o interesse dos consumidores na aquisição de imóveis.
