SindusCon-SP participa de Conferência sobre ruído na Câmara Municipal

Redação SindusCon-SP

Por Redação SindusCon-SP

SindusCon-SP participa de Conferência sobre ruído na Câmara Municipal

Os impactos causados pelo ruído em grandes cidades fazem com que autoridades e especialistas discutam maneiras de reduzir o incômodo e disciplinar a emissão de barulho, na tentativa de amenizar seus efeitos.
A Câmara Municipal de São Paulo realizou, nos dias 27 e 28 de abril, a 3ª Conferência sobre Ruído, Vibração e Perturbação Sonora. O evento levantou o debate sobre diversos aspectos relacionados ao tema, dividido em quatro painéis: Educação, saúde e poluição sonora: desafio dos centros urbanos; Mobilidade, ruído e vibração; Fontes de Ruído: perturbações que impactam a população e Construção Civil e Código de Obras, em que o coordenador do Comasp, do SindusCon-SP, Fabio Villas Bôas foi um dos palestrantes.
Ele falou dos desafios que a construção civil enfrenta para descarregar materiais e operar equipamentos na região com acesso restrito durante o horário diurno, e que, os impactos seriam reduzidos com a adoção de boas práticas pelas empresas.
“O problema nem é o tamanho da obra, mas a conscientização e as boas práticas. Há empresas que têm, outras não. Em pesquisas realizadas sobre grandes centros urbanos como Nova York e Londres, encontrei regras que disciplinam essa questão dentro de códigos de ruídos, em que existem capítulos específicos, que tratam da construção civil. Aqui no Brasil, Fortaleza já tem um mapa de ruído urbano e regras para o nosso setor,” destacou Villas Bôas.
A Conferência Municipal sobre Ruído, Vibração e Perturbação Sonora conta com um grupo de trabalho, formado na primeira edição do evento, em 2014, composto por representantes de organizações da sociedade civil, assessorias parlamentares, órgãos de classe e dos setores empresarial e acadêmico. Esse grupo organiza a conferência, propondo ações normativas e administrativas.
A Câmara Municipal discute o Projeto de Lei 75/2013, que prevê a criação do Mapa de Ruído Urbano da cidade. O texto, que estipula a fixação de metas e prazos para a redução do nível de barulho na capital paulista, ainda depende de segunda votação no plenário da Câmara, antes de ser encaminhado para o prefeito Fernando Haddad.

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