SindusCon-SP é destaque no site do jornal Valor Econômico

Daniela Barbará

Por Daniela Barbará

SindusCon-SP é destaque no site do jornal Valor Econômico

O SindusCon-SP foi destaque no site do jornal Valor Econômico no dia 6 de março com matéria sobre a manutenção da projeção de crescimento para 2020. Com o título “Sinduscon-SP vê alta de 3% do PIB da construção em 2020”, a matéria aponta que o SindusCon-SP manteve projeção apesar das revisões baixistas para o avanço da economia brasileira e do resultado abaixo do esperado para o PIB do setor em 2019.

De acordo com a matéria: “No ano passado, o indicador fechou em alta de 1,6%, ante estimativa do Sinduscon-SP de avanço de 2%. ‘A projeção de crescimento para a construção se mantém devido ao volume maior de obras já contratadas, ao aumento do emprego em 2019 nas fases antecedentes de obras (projetos e preparação de terrenos) e às expectativas dos empresários sobre o desempenho das construtoras nos próximos meses’, informou a entidade, em comunicado.

Ainda de acordo com o jornal: “Entretanto, o percentual de crescimento da construção poderá ser rebaixado se houver uma recessão econômica, diminuindo a demanda das famílias; se o surto de coronavírus assumir um caráter epidêmico, paralisando canteiros de obras; ou ainda se não houver uma solução para os problemas enfrentados pelo programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV), ponderou Ana Maria Castelo, coordenadora de Projetos da Construção do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre-FGV)”.

“Ainda conforme a economista, segundo a nota do Sinduscon-SP, o segmento de edificações residenciais aumentará o ritmo de crescimento, impulsionando os serviços especializados. Entretanto, para que o crescimento do mercado imobiliário se dissemine pelo país, serão necessárias a continuidade do crescimento do emprego formal e da renda, a definição de uma política social voltada à habitação de interesse social e a interrupção das paralisações no MCMV, avalia”, destacou a edição de sexta-feira, dia 6 de março.

A íntegra da matéria está disponível aqui. 

Origem

As informações constam em matéria publicada no site do SindusCon-SP, conforme segue abaixo:

SindusCon-SP mantém previsão de crescimento da construção em 2020

Mas a projeção poderá cair se houver recessão ou o surto de coronavírus paralisar obras

Apesar da queda nas projeções de crescimento do PIB nacional para este ano, o SindusCon-SP mantém por enquanto a estimativa de que o PIB da construção crescerá 3% em 2020.

Esta foi uma das conclusões da Reunião de Conjuntura da entidade, conduzida pelo vice-presidente de Economia, Eduardo Zaidan, em 5 de março, com a participação da coordenadora de Projetos da Construção da FGV/Ibre, Ana Maria Castelo, e do professor da FGV Robson Gonçalves.

A projeção de crescimento para a construção se mantém devido ao volume maior de obras já contratadas, ao aumento do emprego em 2019 nas fases antecedentes de obras (projetos e preparação de terrenos) e às expectativas dos empresários sobre o desempenho das construtoras nos próximos meses.

Entretanto, ressalvou Ana Castelo, o percentual de crescimento da construção poderá ser rebaixado se houver uma recessão econômica, diminuindo a demanda das famílias, ou se o surto de coronavírus assumir um caráter epidêmico, paralisando canteiros de obras, ou ainda se não houver uma solução para os problemas enfrentados pelo programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV)

Em sua apresentaçãoa economista previu que o segmento de edificações residenciais aumentará o ritmo de crescimento, impulsionando o segmento de serviços especializados. Entretanto, ressalvou, para que o crescimento do mercado imobiliário se dissemine pelo país, serão necessárias: a continuidade do crescimento do emprego formal e da renda, a definição de uma política social voltada à habitação de interesse social e a interrupção das paralisações no MCMV.

Em relação às obras de infraestrutura, Ana Castelo afirmou que a redução do custo de capital e a aprovação do marco regulatório do saneamento poderão impulsionar investimentos de R$ 100 bilhões em projetos neste segmento. Mas, ressalvou, há dúvidas se tal volume de recursos de fato será aportado e se a questão ambiental será um obstáculo para viabilizar os investimentos. O governo, com suas atitudes e declarações, gera incertezas que dificultam as decisões de investimentos, de acordo com a economista.

Preocupações

Ao analisar o resultado do PIB de 2019, o vice-presidente Zaidan manifestou preocupação em relação à perda gradual do peso da indústria na economia nacional. Segundo ele, o baixo nível de investimentos gera perdas tecnológicas e de competitividade. A maioria do expressivo contingente de jovens entre 15 e 30 anos ingressa mal formada no mercado de trabalho e se dirige cada vez mais a segmentos “uberizados” do mercado de trabalho, que pouco agregam na economia.

“Todos os motores da economia estão com problemas e precisam ser reparados. Depois, precisaremos de combustível e um bom piloto. As reformas, como a tributária, são necessárias”, comentou.

Robson Gonçalves, da FGV, afirmou que a queda dos juros deve elevar a demanda por imóveis, assim como a elevação do câmbio está barateando os ativos no Brasil. Entretanto, ponderou, a construção requer medidas específicas, como a definição de uma política habitacional que garanta o acesso à moradia por parte das famílias de baixa renda.

Gonçalves também alertou para o risco de extinção de algumas estatísticas e pesquisas fundamentais para a formulação de projeções econômicas e definições de políticas públicas. Exemplificando, ele citou a dificuldade crescente de se calcular o déficit habitacional, em função da interrupção de pesquisa do IBGE a respeito.

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