SindusCon-SP divulga suas ações de combate à Covid-19
As ações do SindusCon-SP na prevenção à Covid-19 para a manutenção da atividade da construção, do emprego e da saúde dos trabalhadores, adotadas desde o início da pandemia, foram relatadas por Maristela Honda, vice-presidente de Responsabilidade Social da entidade, em encontro virtual sobre boas práticas na indústria da construção.
Com foco em boas práticas nos Estados do Sudeste, o evento foi conduzido por Ana Claudia Gomes, presidente da Comissão de Responsabilidade Social da CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção), em 28 de outubro. Contou com as participações do vice-presidente da CBIC para a Região Sudeste, Aristóteles Passos Costa, e de representantes de outras entidades e empresas.
Maristela relatou que o SindusCon-SP mobilizou-se rapidamente em março, criando um Comitê de Crise com o Seconci-SP (Serviço Social da Construção) e com o Sintracon-SP (reúne os trabalhadores da construção da capital paulista).
“Assinamos aditivos às convenções coletivas de trabalho, para preservar a atividade da construção, o emprego e a saúde dos trabalhadores. Iniciamos um intenso trabalho de divulgação sobre a doença e as medidas necessárias para sua prevenção nas obras. Distribuímos amplamente cartazes e folhetos nos canteiros de obras. Confeccionamos e divulgamos vídeos com instruções para as construtoras e os trabalhadores”, informou.
A vice-presidente relatou que os 11 técnicos de segurança do Programa SindusCon-SP de Segurança auxiliaram na orientação às empresas, por meio de visitas presenciais com segurança, e remotas. Ela também divulgou a cartilha eletrônica Guia da Orientação da Construção, elaborada e atualizada constantemente, e disponível gratuitamente no site da entidade.
“Elaboramos extensos protocolos sanitários destinados aos canteiros de obras e à reabertura das atividades imobiliárias, junto com o Seconci-SP, a Abrainc (Associação Brasileira das Incorporadoras Imobiliárias) e o Secovi-SP (Sindicato da Habitação). Detalhamos ao máximo todas as precauções necessárias para evitar a contaminação dos trabalhadores nas obras, nos trajetos e em suas residências”, prosseguiu.
“Para aferir a eficácia dessas medidas, iniciamos uma pesquisa semanal junto às construtoras. Ao longo das semanas, verificamos que foi declinando a incidência de casos suspeitos e confirmados de contaminação nas obras. Até 21 de outubro, os casos suspeitos resumiam-se a 0,11% do contingente de trabalhadores, e os confirmados, a somente 0,04%.”
Maristela, que também é vice-presidente do Seconci-SP, preconizou que ainda será necessário manter rigidamente todas as medidas de prevenção. “Não baixamos a guarda. Foi um trabalho árduo. Felizmente, um elevado grau de conscientização sobre a manutenção das medidas de prevenção consolidou-se entre as construtoras e seus trabalhadores de São Paulo. E o Seconci-SP e o SindusCon-SP orgulham-se de ter contribuído para essa consolidação.”
Protocolos sanitários
A dra. Norma Araujo, superintendente do Iepac (Instituto de Ensino e Pesquisa Armênio Crestana) do Seconci-SP, elencou as ações da entidade, como o Programa SOS – Seconci-SP Obra com Saúde nos canteiros de obras, a aplicação de mais de dez mil testes para a detecção da Covid-19, bem como os protocolos sanitários para as obras e as atividade imobiliárias.
Ela relacionou também as ações da entidade enquanto Organização Social de Saúde, com ênfase na atuação dos hospitais de campanha do Ibirapuera e de Heliópolis, dos Ambulatórios Médicos de Especialidades (AMEs) e dos hospitais da rede pública que o Seconci-SP administra.
Ana Claudia Gomes parabenizou a atuação do SindusCon-SP, destacou a importância do engajamento desta entidade com o Seconci-SP e o Sintracon-SP, e a acolhida dada por esta última instituição aos seus pacientes.
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