Setor de máquinas e equipamentos se reúne para discutir futuro do setor

Redação SindusCon-SP

Por Redação SindusCon-SP

Setor de máquinas e equipamentos se reúne para discutir futuro do setor

Na última quarta-feira (25), as associações dos setores que utilizam o aço na fabricação de seus produtos se reuniram na Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) para debater a possível elevação tarifária da alíquota de importação da commoditie, anunciada pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy. O vice-presidente de Economia do SindusCon-SP, Eduardo Zaidan, participou da reunião representando o sindicato e a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC).
A grande preocupação é com relação ao risco de diversos produtos terem forte aumento de preços, assim como a possibilidade de se agravar a crise no setor de máquinas e equipamentos, que nos últimos dois anos demitiu 60 mil pessoas.
Na opinião dos representantes, esse não é o momento de repasses, pois qualquer alteração de preço em um componente importante como o aço representa uma mudança significativa no preço final dos produtos que o utilizam.
O presidente do Conselho do Conselho de Administração da Abimaq, Carlos Pastoriza, explica que o valor do aço importado é usado como referência para todo o setor. “Se o preço do importado subir, o valor do similar nacional também vai acompanhar esse movimento.”
Segundo Pastoriza, essa proposta é um descalabro. “A Cosipa, por exemplo, fechou as portas porque seu principal cliente, o setor de máquinas equipamentos, está quebrado. Hoje, a alíquota de importação de máquinas é de 6,5%, enquanto a do aço é de 8 % a 12%. Então, ao elevar ainda mais a do aço, a mensagem do governo sinaliza que é melhor nós importarmos máquinas. Estamos no movimento contrário, que seria estimular a indústria de transformação no Brasil”, completa.
(Com informações da Abimaq)

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