Seconci-SP traz orientações para lidar com a ansiedade

Publieditorial Seconci

Por Publieditorial Seconci

Seconci-SP traz orientações para lidar com a ansiedade

Segundo dados do último levantamento da Organização Mundial da Saúde (OMS), os brasileiros estão entre os mais ansiosos do mundo. Para tentar esclarecer as principais dúvidas sobre este transtorno, que atinge 18,6 milhões de pessoas (9,3% da população), de acordo com levantamento da OMS, o Seconci-SP (Serviço Social da Construção) traz orientações e dicas para os trabalhadores lidarem com os sintomas que muitas vezes são difíceis de controlar e podem atrapalhar as atividades do dia a dia.

O psiquiatra da entidade, Clemente Soares Neto, explica que a ansiedade é algo natural do ser humano, caracterizada por uma reação do corpo a uma situação para a qual a pessoa tem uma expectativa. “O problema começa a partir do momento em que os trabalhadores não conseguem ter a capacidade de resiliência e de superar a circunstância que deu início a essa sensação”, destaca.

Segundo o médico, quando a ansiedade apresenta uma escalada, a pessoa pode apresentar sintomas físicos como palpitação, sensação de falta de ar e tremores, comportamentais com demonstrações de inquietude e nervosismo, e também cognitivos, como perda de atenção e dificuldade de concentração.

O psiquiatra afirma que a ansiedade pode ser considerada uma doença quando os sintomas extrapolam uma situação momentânea e começam a impedir que o trabalhador realize atividades cotidianas. “Quando a pessoa apresenta insônia ou outras alterações duradouras do organismo já a podemos classificar como uma enfermidade”.

Apoio de especialistas

A coordenadora do Serviço Social do Seconci-SP, Ângela Nogueira Braga da Silva, que atua nos Grupos de Apoio da entidade e auxilia no tratamento de diversos transtorno, entre eles a ansiedade, complementa que o primeiro passo para que a pessoa consiga superar o problema está em reconhecer a dificuldade e pedir ajuda.

“A partir do momento em que o colaborador admite que possui um problema, ele consegue trabalhar na sua dificuldade e recebe todo o apoio do Seconci-SP por meio de uma equipe multidisciplinar formada por especialistas que ajudam o paciente a lidar com a situação”, explica Ângela.

Já o dr. Soares salienta que na maioria das vezes a mudança de hábitos, com a inclusão de atividades prazerosas, rotina de exercícios físicos e a ajuda profissional é o suficiente para que as pessoas consigam superar as limitações impostas pela ansiedade e levem uma vida normal. “Existem casos mais severos que exigem a prescrição de medicamento, mas isso é algo avaliado pontualmente pelo médico”.

Redes sociais

A coordenadora do Serviço Social do Seconci-SP comenta ainda que as redes sociais vêm se tornando um dos gatilhos modernos da ansiedade, principalmente entre crianças e adolescentes, razão pela qual é importante que os pais estejam atentos ao comportamento e possíveis impactos.

O psiquiatra da entidade acrescenta que, no caso de adolescentes e crianças, mudanças de comportamento e humor, reclusão e dificuldade de interagir com os amigos pode ser um sinal de alerta para os pais. “Além de estar atento aos sinais, é sempre importante oferecer alternativas de lazer para que os filhos não tenham nas redes sociais a única fonte de distração e diversão”, finaliza.  

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

O que você precisa saber.
As últimas novidades sobre o mercado,
no seu e-mail todos os dias.

Pular para o conteúdo