Seconci-SP: saiba distinguir doenças reumáticas de problemas de origem mecânica

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Por Publieditorial Seconci

Seconci-SP: saiba distinguir doenças reumáticas de problemas de origem mecânica

Informação e diagnóstico correto contribuem para a qualidade de vida

Muitas vezes os pacientes procuram a ortopedia diante de dor lombar, na coluna cervical ou nas articulações, porém esses desconfortos podem estar relacionados à reumatologia. A dra. Edna Souza Silva, reumatologista do Seconci-SP, explica que se a dor nas articulações for ocasionada por esforço excessivo, pegar peso de forma incorreta ou mesmo fazer movimentos inadequados, muito provavelmente estamos falando de um problema de origem mecânica. “Porém se for de caráter inflamatório, entramos na especialidade da Reumatologia”.

Uma diferença bem nítida, que pode auxiliar os pacientes a decidir qual profissional médico procurar, é que as dores das doenças de origem mecânica costumam melhorar com o repouso, enquanto com as reumáticas acontece exatamente o contrário. “Os principais sintomas são dores nas articulações, vermelhidão, calor e inchaço, dificuldade de movimentos e rigidez ao acordar. Algumas vezes o paciente sente dor ao se virar na cama à noite e acaba acordando por isso e, em outras, tem até dificuldade em apoiar os pés no chão ao se levantar”, descreve a especialista.

Se esses sintomas forem diários e persistentes, o mais indicado é procurar um médico. “A evolução da doença pode agravar o caso e até mesmo se tornar crônica, resultando em limitações nos movimentos, impactando a qualidade de vida do paciente, podendo chegar a comprometer ou até mesmo cessar a capacidade laboral e prejudicar sua saúde mental, levando à ansiedade e depressão.”

As doenças reumáticas mais comuns são a osteoartrite, também conhecida como artrose, artrite reumatoide, osteoporose, gota, tendinites e bursites, entre muitas outras. “As espondiloartrites, por exemplo, podem estar associadas à psoríase ou às doenças inflamatórias intestinais”, afirma a dra. Edna.

Diagnóstico difícil

O diagnóstico não é tão simples, por isso é comum vermos pacientes sofrendo com dores há anos, sem que tenha sido encontrada uma solução. “Tudo começa com uma avaliação clínica muito detalhada. O fator genético também interfere e precisa ser investigado. Os exames de sangue auxiliam o diagnóstico, porém nem sempre contribuem, porque a pessoa pode estar sentindo muita dor e os resultados dos exames não refletirem esse quadro. Na verdade, o diagnóstico correto e, por consequência, a conduta terapêutica exigem persistência do paciente e do médico até encontrar uma solução”, enfatiza a dra. Edna.

Existem medicações específicas para o tratamento das doenças inflamatórias, porém há outras recomendações como parar de fumar; evitar o sobrepeso, que acaba causando impacto nas articulações; seguir uma alimentação saudável, evitando embutidos, e, dependendo da condição clínica, praticar exercícios de baixo impacto, como hidroginástica, ainda mais se for em piscina aquecida. “É importante evitar a automedicação. Tomar anti-inflamatórios por longos períodos pode comprometer a função renal, por isso é fundamental o acompanhamento médico.”

A dra. Edna faz parte do Gare (Grupo de Amigos da Reumatologia), composto por reumatologistas que atuam nos consultórios, ambulatórios e postos de saúde especializados, que se reúnem para discutir temas sensíveis em torno do pilar essencial da sua atuação: a valorização do reumatologista e o cuidado com o paciente reumático.

“A partir daí, criamos um Instagram, o @descomplicandooreumatismo, que traz posts, vídeos e promove lives, direcionadas para o público leigo, visando passar informações sobre as doenças reumáticas de uma forma didática. O importante é que as pessoas se olhem, conheçam seu corpo, se percebam e assim possam ajudar o médico a chegar a um diagnóstico preciso e definir o tratamento, com o objetivo sempre da melhoria da qualidade de vida”, finaliza a reumatologista.

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