Seconci-SP destaca importância da humanização em encontro nacional
O Seconci-SP (Serviço Social da Construção) sediou em 27 e 28 de setembro o Ense – Encontro Nacional de Seconcis. Ao abrir o evento, o presidente do Seconci-SP, Haruo Ishikawa, destacou que o diferencial da entidade é a “humanização da saúde” que marca o acolhimento dado aos pacientes das unidades próprias e da rede pública. “Sempre primamos pela ética e hoje temos um Código de Conduta e Compliance”, assinalou.
“Quando você vê uma entidade como o Seconci, que está em vários Estados, a importância que tem para a sociedade brasileira; o quanto nós colaboramos com o Sistema Único de Saúde; o que fazemos é fundamental, porque estamos desafogando o SUS”, destacou o presidente do Seconci-SP. Ele ressaltou que o Ense possibilita aos participantes e representantes das entidades a troca de conhecimentos sobre uma atividade de cunho social muito relevante para o país.
Ishikawa também fez uma apresentação sobre a Canpat – Campanha Nacional de Prevenção de Acidentes de Trabalho, que reúne Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), governo e entidades como o SindusCon-SP. Iniciada em 2017, a Canpat vem percorrendo vários estados do país.
O presidente do Seconci Brasil e membro do Conselho do Seconci-SP, Antonio Carlos Salgueiro Araujo, observou que o momento é “de crise, mas também de desafios, e neste Ense vamos compartilhar ideias e ideais”.
“Sabemos que estamos passando por dificuldades nas nossas entidades e sindicatos e, mesmo assim, estamos aqui para tratar de assuntos de interesse e relevância como e-Social, contribuição associativa, entre outros”, comentou Araujo.
Ana Claudia Nunes, presidente do Fórum de Ação Social (Fasc) e Cidadania da CBIC, falou da importância da ética e compliance para a construção civil. , Ela informou que a executiva do Seconci Brasil, Denise Noleto, participará, como ouvinte, do curso Semipresencial em Ética e Compliance. “O objetivo é capacitá-la de modo que ela possa disseminar as informações recebidas para os Seconcis de todo Brasil, auxiliando assim na propagação de conceitos relevantes como os de ética, integridade e compliance, que serão cada vez mais exigidos pelo mercado de trabalho”, afirmou.
Percepção de valor
O professor Rafael Tello, da Fundação Dom Cabral, apresentou o Estudo sobre o Impacto Social dos Seconcis, realizado em 11 Estados pela NHK e por aquela fundação, a pedido do Fasc. Segundo o estudo, os Seconcis são conhecidos e valorizados pelos trabalhadores, havendo espaço para tornar as entidades mais reconhecidas e valorizadas pelas empresas.
“O grau de conhecimento entre os trabalhadores formais sobre o Seconci chega a 75% e, infelizmente, entre os informais cerca de 70% não conhecem a entidade”, apontou Rafael Tello. Segundo a pesquisa, entre as empresas do setor esse número cai bastante: cerca de 40% das entrevistadas não conhecem o trabalho da entidade, ou seja, ainda há um espaço considerável para crescimento.
A gerente de Relações com o Mercado do Seconci-SP, Flavia Coelho, apresentou uma radiografia das Regionais do Seconci-SP. Agnaldo Silva, gerente da Regional Ribeirão Preto da entidade, exibiu as ações sociais que divulgam a boa imagem do Seconci-SP na região. E a superintendente do Instituto de Estudos e Pesquisas Armênio Crestana, do Seconci-SP, Norma Araujo, apresentou o 5º Prêmio Seconci-SP de Segurança e Saúde do Trabalho, cuja solenidade de premiação ocorrerá em 7 de novembro.
O auditor fiscal José Alberto Maia palestrou sobre o e-Social e o auditor Antônio Pereira sobre o PCMAT e a fiscalização do Ministério do Trabalho. Durante os dois dias do evento, gestores, médicos, dentistas, engenheiros de segurança e assistentes sociais realizaram diversas reuniões técnicas, trocando experiências sobre gestão, atendimento médico e odontológico e segurança do trabalho.
