Seconci-SP alerta para risco de leptospirose com as enchentes

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Por Publieditorial Seconci

Seconci-SP alerta para risco de leptospirose com as enchentes

Dados da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo demonstram que dos 457 casos confirmados de leptospirose em 2018, cerca de 16% resultaram em óbito do paciente. Diante deste número, o Seconci-SP (Serviço Social da Construção) alerta para a importância da prevenção da doença com a chegada da temporada de chuvas torrenciais de verão.

O gerente de Medicina Ambulatorial do Seconci-SP, Horacio Cardoso Salles, explica que a leptospirose é uma enfermidade causada por uma bactéria chamada Leptospira, presente na urina de ratos e outros animais, como bovinos, suínos e cães. “Contudo, o rato é o principal transmissor da doença ao homem”, destaca o dr. Salles.

O médico ressalta que o contágio ocorre principalmente em situações de enchentes, quando a urina do rato presente nos esgotos se mistura com as águas e contamina pessoas que têm contato com inundações ou com a lama.  Esta também pode ser um fator de transmissão, já que a bactéria pode permanecer viva pelo período de até seis meses nestes locais.

Por este motivo, de acordo com a assistente social do Seconci-SP, Rosilene Pereira Bizerra, é muito importante as pessoas estarem atentas para evitar contaminação também após as enchentes, quando as águas baixam e muitas casas ficam cheias de lama.

“A infecção ocorre por meio de feridas ou arranhões que a pessoa eventualmente tenha na pele e os primeiros sintomas podem levar até 30 dias para se manifestar, já que este é o período de incubação da doença”, ressalta o gerente de Medicina Ambulatorial do Seconci-SP.

Os principais sintomas da leptospirose são febre alta, dor de cabeça, dores musculares, principalmente nas panturrilhas (batata da perna), podendo também ocorrer vômitos, diarreia e tosse. Nas formas mais graves geralmente aparecem icterícia (coloração amarelada da pele e dos olhos) e até sinais de insuficiência renal aguda, que demandam a necessidade de cuidados especiais em caráter de internação hospitalar.

O dr. Salles destaca que o diagnóstico da doença é realizado por meio da observação dos sintomas e exames laboratoriais. Contudo, independentemente disso, quando a pessoa esteve exposta à situação de risco, é muito importante buscar atendimento médico para a realização de tratamento preventivo, realizado por meio de antibióticos.

Prevenção

A assistente social do Seconci-SP salienta que o recomendável é usar água sanitária para limpeza dos locais atingidos. Contudo, para isso, é necessário que as pessoas se protejam com luvas e galochas durante todo o processo.

Rosilene ressalta ainda que eliminar possíveis criadouros de ratos, tanto nas casas quanto em canteiros de obras, também faz parte da prevenção. Por isso, restos de alimentos devem sempre ser descartados corretamente. “Isso envolve, inclusive, colocar o lixo para fora durante os horários corretos da coleta do seu bairro. Assim, evita-se que os sacos sejam rasgados por ratos e cachorros, e que as sobras de alimentos fiquem expostos”, conclui.

Para dar toda a assistência necessária, o Seconci-SP possui equipes de especialistas que, quando solicitados por construtoras ou incorporadoras, vão até a empresa ou canteiro de obra para realizar palestras sobre a leptospirose e formas de preveni-la.

As empresas que desejarem obter mais informações sobre as palestras oferecidas pelo Seconci-SP podem contatar a entidade através da área de Relações Empresariais, pelo e-mail [email protected] ou pelo telefone (11) 3664-5844.

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