Sabesp participa de reunião do CTQ no SindusCon-SP

Daniela Barbará

Por Daniela Barbará

Sabesp participa de reunião do CTQ no SindusCon-SP
Superintendente Comercial de Relacionamento com Clientes da Sabesp, Samanta Souza participa de reunião no SindusCon-SP
Superintendente Comercial de Relacionamento com Clientes da Sabesp, Samanta Souza participa de reunião no SindusCon-SP

O CTQ (Comitê de Tecnologia e Qualidade) do SindusCon-SP recebeu em 14 de março a superintendente Comercial de Relacionamento com Clientes da Sabesp, Samanta Souza, para apresentação exclusiva do Contrato de Fidelização de Consumo para Empreendimentos Imobiliários.

De acordo com a superintendente, a Sabesp passou recentemente por uma reestruturação e reposicionou o modelo de atuação com os clientes, com ajustes na tabela de preços praticada para o setor, após ações como análise de mercado, novo posicionamento e análise da concorrência.

Dentro das soluções para grandes clientes da Sabesp, o contrato de fidelização de clientes garante para esses consumidores uma tarifa diferenciada e oferece segurança no abastecimento. As condições especiais de tarifa por meio de contratos de “demanda firme” atendem àqueles que consomem a partir de 500 metros cúbicos por mês por ligação. “Os clientes têm vantagens como relatórios de gestão do consumo e leitura quinzenal.”

“A água de reuso dentro do mercado de construção pode ser utilizada para inúmeras finalidades, como geração de energia, refrigeração de equipamentos, aproveitamento nos processos industriais e limpeza de ruas e praças”, ressalta Samanta.

Em relação ao esgoto, a destinação dos rejeitos provenientes do processo produtivo é uma das grandes preocupações das empresas e a Sabesp possui instalações adequadas para receber e tratar os esgotos não domésticos. “Ao adotar este programa, as empresas repassam a responsabilidade do tratamento e disposição final à Sabesp, reduzem o custo operacional e atendem às exigências legais de controle de poluição ambiental.”

Por ser um serviço regulado, os contatos de fidelização são realizados com o cliente, e a sua chave de identificação é o CNPJ. Assim, casos como CNPJ mãe e o de outras filiais dos empreendimentos estão sendo avaliados internamente com o objetivo de criar um modelo contratual diferenciado, como um consórcio, no qual se consiga fazer essa adequação para se ter benefício tarifário. “Mas está em consulta interna no departamento jurídico e ainda estamos esperando uma resposta”, informou Samanta.

Por apresentar diferentes fases de consumo de água durante uma obra, a superintendente se prontificou a avaliar as demandas do mercado com base no mapa de consumo das empresas. “O que podemos fazer é pegar o mapa de consumo e verificar em que etapa ele começa a aumentar e aí fazer o contrato para aquela etapa. O que precisamos é construir com vocês uma solução. Há fases que consomem mais, então contratualizamos por esse período e fazemos a tarifa neste período. O que temos que estudar é o perfil de consumo de vocês, para fazer a regra regulatória caber no negócio.”

A Sabesp já está estudando em conjunto com entidades do setor uma SPE (Sociedade de Propósito Específico) para tratar exclusivamente do mercado de empreendimentos imobiliários. Ela vai tratar desde da emissão da certidão de esgotamento sanitário ou da diretriz até da conclusão e entrega da obra, quando a ligação deixa de ser construção e passa a ser definitiva residencial ou comercial. Dentro dessa SPE, haveria um pacote adicional de soluções alternativas para casos em que a rede de água ou esgoto não atenda determinado empreendimento como perfuração de poço. São soluções alternativas.

Francisco Antunes de Vasconcellos Neto, vice-presidente de Meio Ambiente do SinduCon-SP, questionou a superintendente sobre o setor pagar a mesma tarifa para água e esgoto, mesmo que durante o período da obra a água é retida como insumo no preparo de materiais, ou seja, não é descartada. “Em relação à cobrança de esgoto, já é possível fazer uma ligação de água no período da construção e na conclusão tornar-se água e esgoto, para uso final porque o esgoto gerado no período da obra é ínfimo”, afirmou a superintendente.

 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

O que você precisa saber.
As últimas novidades sobre o mercado,
no seu e-mail todos os dias.

Pular para o conteúdo