Ritmo de queda na atividade da construção diminuiu em maio 

Rafael Marko

Por Rafael Marko

Ritmo de queda na atividade da construção diminuiu em maio 

Em uma pontuação que vai de 0 a 100, o índice de evolução do nível de atividade da indústria da construção foi de 48,4 pontos em maio. Por se situar abaixo da linha divisória de 50 pontos, ele indica queda na atividade com relação ao mês anterior, mas em um ritmo menor que aquele registrado em abril, quando o índice registrou 46,5 pontos. Maio foi o sexto mês consecutivo de retração das atividades no setor.

A apuração é da Sondagem da Indústria da Construção, realizada pela CNI (Confederação Nacional da Indústria), entre 1º e 14 de junho junto a 462 empresas do setor da construção, sendo 179 de pequeno porte, 188 de médio e 95 de grande porte.

O índice de evolução do emprego se situou em 48,2 pontos, indicando queda com relação ao mês anterior, mas em um ritmo menor que o registrado em abril, quando alcançou 46,1 pontos.

Confiança cresce 

O Índice de Confiança do Empresário da Indústria da Construção (ICEI-Construção) cresceu 2,9 pontos em junho, alcançando 58,9 pontos. O resultado sinaliza que essa confiança estaria se tornando mais forte e disseminada. Esse é o segundo aumento consecutivo do indicador, que reverte a maior parte do recuo que havia sido registrado desde o início de 2021 até abril.

O avanço da confiança da construção de junho se deu principalmente por uma melhora da percepção dos empresários com relação às condições atuais das empresas e da economia brasileira. O índice de Condições Atuais da construção passou de 47,1 pontos para 50,9 pontos. Ao ultrapassar a linha divisória dos 50 pontos, o indicador mostra a transição de uma percepção negativa para uma percepção positiva.

Todos os índices de expectativa dos empresários da Construção aumentaram em junho. Sinalizam maior disseminação do otimismo de que, no segundo semestre de 2021, irão aumentar os níveis de atividade e de novos empreendimentos, assim como a compra de insumos e o número de empregados do setor.

Intenção de investir 

Já a intenção de investir da Indústria da construção ficou estável entre maio e junho. O índice variou -0,2 ponto, situando-se em 41,6 pontos, acima da sua média histórica.

A Utilização da Capacidade Operacional (UCO) se manteve estável em 63%. O indicador contrasta com o nível observado em maio de 2020, quando o setor sentia os efeitos da crise econômica causada pelo surgimento da pandemia de Covid-19 no Brasil. Naquele mês a UCO havia sido de 53%.

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