SindusCon-SP: emprego na construção brasileira cresceu 0,40% em maio

Daniela Barbará

Por Daniela Barbará

SindusCon-SP: emprego na construção brasileira cresceu 0,40% em maio

O nível de emprego na construção civil brasileira registrou variação positiva de +0,40% em maio na comparação com o mês anterior. Foram abertos 9.311 postos de trabalho no período.

No acumulado dos cinco primeiros meses de 2019, a variação é de +2,24%. Na comparação dos primeiros cinco meses de 2019 com o mesmo período do ano passado, a variação é de +0,90%.  Ao final de maio, o setor empregava 2.323.376 trabalhadores.

Ao se dessazonalizar* as informações, o emprego na construção civil brasileira teria registrado crescimento de +0,15% em maio (+3.588 postos de trabalho). Os dados são da pesquisa mensal do SindusCon-SP realizada em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV), com base em informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do governo federal.

“O saldo de 51 mil novas contratações nos primeiros cinco meses do ano, distribuídas por todas as regiões do país, constitui um dado positivo. Com a aprovação da Reforma da Previdência, começa a se delinear um horizonte de confiança para os investimentos. Com isso, esperamos que a atividade da construção continue se recuperando progressivamente neste ano. E como se trata de um setor de produção de bens de longa duração, a recuperação deverá vir com mais força em 2020”, prognosticou o presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP), Odair Senra.

Segmentação

No mês de maio, comparado com o mês anterior, somente o emprego no segmento Imobiliário apresentou variação negativa de -0,14%. Em todos os demais segmentos da construção foi verificado crescimento, sendo os mais significativos: Infraestrutura (+1,42%), Preparação de terreno (+0,92%), Obras de acabamento (+0,56%) e Outros Serviços (+0,51%).

Na comparação de maio com o mesmo mês de 2018, apresentaram crescimento Serviços de Engenharia e Arquitetura (+7,32%), Obras de instalação (+6,93%), Outros Serviços (+1,77%) e Preparação de Terreno (+0,58%). Os demais mostraram declínio, especialmente: Infraestrutura (-1,84%), Imobiliário (-1,35%) e Incorporação de imóveis (-0,65%).

Regiões e estados do Brasil

Em relação às cinco regiões do país, em maio todas apresentaram variação positiva: Norte +1,02% (estoque atual soma 122.439 empregados), Centro-Oeste +0,72% (188.418 empregados), Sul +0,71% (387.970 empregados), Sudeste +0,18% (1.185.661 empregados) e Nordeste +0,42% (438.888 empregados).

Estado de São Paulo

O emprego na construção civil paulista em maio registrou variação de +0,05%, comparado ao mês anterior, resultando em 317 novos postos de trabalho.

Desconsiderando efeitos sazonais, teria havido crescimento de +0,33% (2.098 empregados) em maio. Na comparação dos cinco primeiros meses de 2019 com o mesmo período do ano anterior, a variação é de +0,34% (+2.158 empregados). Ao final daquele mês, a construção paulista empregava 638.061 trabalhadores.

Em maio na comparação com o mesmo período anterior, apresentaram variações positivas os segmentos de Preparação de Terreno (+0,83%), Obras de acabamento (+0,39%), Imobiliário (+0,28%), Infraestrutura (+0,24%) e Incorporação de imóveis (+0,10%). As variações negativas foram registradas em Outros serviços (-0,80%), Obras de Instalação (-0,33%) e Engenharia e arquitetura (-0,14%).

Município de São Paulo

Na capital paulista, que respondeu por 42,48% do total de empregos no setor no estado, houve uma queda de -0,10% (-276 vagas) no mês de maio e de -1,60% (-4.397 vagas) nos cinco primeiros meses do ano na comparação com o mesmo período do ano anterior. O município empregava ao final de maio 271.047 trabalhadores.

Entre as regionais do SindusCon-SP, registraram aumento no mês de maio na comparação com abril: São José dos Campos (+1,03%, 540 vagas), Sorocaba (+0,98%, 690 vagas), Santo André (+0,35%, 138 vagas) e Campinas (+0,27%, 189 vagas). As variações negativas foram verificadas no período nas seguintes regionais: Presidente Prudente (-0,11%, -8 vagas), São José do Rio Preto (-0,41%, -102 vagas), Bauru (-0,86%, -282 vagas), Ribeirão Preto (-1,07%, -503 vagas) e Santos (-0,32%, -69 vagas).

*A dessazonalização é um tratamento estatístico que tem como objetivo retirar efeitos que acontecem tipicamente em um mesmo período do ano.

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