Prefeitura de São Paulo prorroga vigência de licenças da construção

Rafael Marko

Por Rafael Marko

Prefeitura de São Paulo prorroga vigência de licenças da construção

Os prazos de vigência de uma série de licenças, como as previstas no Código de Obras e Edificações do município de São Paulo, emitidas até 1º de maio, foram prorrogados por mais um ano, bem como as licenças a serem expedidas no período de seis meses, a partir daquela mesma data. É o que dispõe a Lei 17.340, de 30 de abril (DOC de 1/5/2020).

A prorrogação abrange as seguintes licenças:

  1. Alvará de Aprovação;
  2. Alvará de Execução;
  3. Alvará de Aprovação e Execução;
  4. Projeto Modificativo;
  5. Certificado de Segurança;
  6. Alvarás de Autorização: a) Avanço de tapume sobre parte do passeio público; b) Avanço de grua sobre o espaço público; c) Instalação de canteiro de obras em imóvel distinto daquele em que a obra será executada; e d) Estande de vendas no mesmo local de implantação da obra ou em imóvel distinto daquele em que a obra será executada;

De autoria de 51 dos 55 vereadores da Câmara Municipal, a lei dispõe sobre medidas de proteção da saúde pública e de assistência, tais como a autorização para a Prefeitura requisitar leitos hospitalares da rede privada, bem como outras medidas para o enfrentamento da Emergência de Saúde Pública em decorrência da pandemia provocada pelo novo coronavírus. Ela cria ainda o Selo Empresa Parceira da Cidade de São Paulo para as que doarem produtos e serviços relativos à Covid-19, e institui o Mês do Combate ao Coronavírus.

Live com o presidente da Câmara

A lei havia sido foi comentada pelo presidente da Câmara Municipal, vereador Eduardo Tuma, no mesmo dia de sua aprovação, em uma live para as empresas associadas de SindusCon-SP, Secovi-SP (Sindicato da Habitação), Abrainc (Associação Brasileira das Incorporadoras de Imóveis) e Aelo (Associação das Empresas de Loteamento).

O evento contou com a participação dos presidentes Odair Senra (SindusCon-SP) e Basilio Jafet (Secovi-SP); dos vice-presidentes do Secovi-SP Emilio Kallas (Incorporação e Terrenos Urbanos) e Ricardo Yazbek (Assuntos Legislativos e Urbanismo Metropolitano); e de Antonio Setin (representando a Abrainc).

Tuma afirmou que a Câmara Municipal deverá votar outros projetos, incluindo os de sua autoria, com novas medidas anticíclicas, como a redução do ITBI (Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis). Também retomará a tramitação de projetos de intervenção urbana como o da Operação Água Branca, e o da obrigatoriedade de inspeção e manutenção periódica nas edificações de São Paulo.

Senra considerou relevantes os projetos para o desenvolvimento da cidade de São Paulo. Jafet e Kallas chamaram a atenção para a necessidade de revisão do valor das outorgas e outras medidas de aperfeiçoamento da legislação municipal. Yazbek apontou melhorias que poderiam ser feitas na legislação para permitir novas incorporações no centro e elogiou o Seconci-SP (Serviço Social da Construção) por ter assumido a administração do hospital de campanha do Ibirapuera. E Setin pediu agilização nas medidas de revitalização do centro.

Tuma afirmou estar aberto a sugestões do setor e destacou a aprovação, pela Câmara Municipal, da destinação de um total de R$ 40,5 bilhões para a construção dos hospitais de campanha, bem como do corte de 30% dos salários e das verbas de gabinete dos vereadores.

Ele ainda disse acreditar que as eleições municipais, se não ocorrerem em outubro, devem acontecer em dezembro e não serem unificadas com as eleições gerais de 2022.

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