Preços nominais de imóveis residenciais sobem em 2018

Redação SindusCon-SP

Por Redação SindusCon-SP

Preços nominais de imóveis residenciais sobem em 2018

O IGMI-R (Índice Geral do Mercado Imobiliário Residencial) desacelerou em dezembro de 2018, variando 0,10% (ante 0,19% no mês anterior). Com isso, a variação acumulada em 12 meses também desacelerou, de 0,79% (novembro), para 0,64% (dezembro). Calculado pela Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança),  o IGMI-R apura os valores de imóveis novos e usados vendidos por meio de crédito imobiliário.

Das dez capitais pesquisadas, oito registraram aumentos nos preços nominais dos imóveis residenciais em 2018, incluindo São Paulo. O índice na capital paulista aumentou 1,31% no ano passado, acima do percentual de crescimento de 0,47%, registrado em 2017. Ainda assim, os preços nominais em dezembro voltaram ao mesmo patamar verificado em janeiro de 2016, próximo do pico atingido em outubro de 2015.

Em termos nominais, das dez capitais da pesquisa que agora inclui Brasília, apenas Rio de Janeiro e Recife tiveram variações negativas acumuladas em 2018, enquanto os destaques positivos ficaram por conta de São Paulo, Fortaleza, Curitiba, Salvador e Goiânia, todas com crescimentos acima de 1% nos preços dos imóveis residenciais ao longo de 2018.

precosNo entanto, mesmo as elevações de preços observadas em oito capitais no ano não foram suficientes para compensar as quedas verificadas nos anos anteriores, com exceção de Fortaleza e Goiânia, onde os preços nominais conseguiram se sustentar ao longo de 2015 e 2016, caindo apenas em 2017.

Em termos reais, os preços dos imóveis residenciais ainda apresentaram quedas, mesmo considerando-se que os índices de preços ao consumidor terminaram o ano em patamares reduzidos.

Na avaliação da Abecip, apesar da tendência de estancamento nas quedas dos preços nominais observada na maioria das capitais, uma recuperação mais forte, capaz de impactar os preços reais, está condicionada a alguns fundamentos.

De acordo com a entidade, as condições de financiamento tendem a melhorar com a tendência de permanência das taxas de juros em níveis historicamente baixos. As expectativas estão favoráveis em relação uma aceleração da retomada da atividade econômica. O desempenho do mercado imobiliário ainda depende da aprovação das reformas necessárias para que esta retomada seja suficiente para impactar a confiança de investidores e as condições do mercado de trabalho que possibilitem um crescimento significativo da massa salarial.

Com informações da Abecip

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