Preços dos imóveis seguem se elevando ligeiramente

Rafael Marko

Por Rafael Marko

Preços dos imóveis seguem se elevando ligeiramente

O IGMI-R (Índice Geral do Mercado Imobiliário Residencial), que mede a variação dos preços dos imóveis residenciais, foi de 0,32% em setembro, praticamente a mesma observada em agosto (0,36%). O levantamento é da Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança).

Nos 12 meses encerrados em setembro, a variação foi de 2,55%, ligeiramente acima do acumulado de 2,33% nos 12 meses até agosto. Essa aceleração ocorreu de forma constante durante os três primeiros trimestres de 2019, tomando como base de comparação os mesmos trimestres do ano anterior.

Essas acelerações ocorreram em quase todas as dez capitais pesquisadas. O destaque ficou por conta de São Paulo, onde a variação acumulada de 4,53% em 12 meses dá sequência à tendência de retomada dos preços dos imóveis em termos reais no período.

O Rio de Janeiro saiu do terreno negativo nas variações trimestrais neste terceiro trimestre, e manteve a tendência de crescimento dos ganhos nominais na perspectiva do acumulado em 12 meses, registrando aumento de 0,19% em setembro ante os 0,07% observados em agosto.

A única das capitais que não registrou aceleração no terceiro trimestre de ano foi Goiânia, mas que já vinha apresentando taxas de crescimento relativamente elevadas nos dois trimestres anteriores. Fortaleza, assim como já havia ocorrido em agosto, é a única das capitais a apresentar variação negativa no mês, sendo também a única com desaceleração sob a perspectiva do acumulado em 12 meses (1,69% em setembro ante 1,82% em agosto).

Na avaliação da Abecip, o início do processo de recuperação dos preços dos imóveis residenciais em termos nominais, e mesmo em termos reais como em São Paulo, vem associado a essa tendência gradual de retomada do nível de atividades.

A entidade tem a expectativa de que o aumento da intensidade dessa tendência deva ocorrer na proporção pela qual o aumento da confiança de investidores e consumidores se consolide nos próximos meses, o que segue condicionado à aprovação das reformas estruturais necessárias ao reequilíbrio fiscal.

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