Preços dos imóveis residenciais sobem 0,78% em março 

Rafael Marko

Por Rafael Marko

Preços dos imóveis residenciais sobem 0,78% em março 

Os preços médios dos imóveis residenciais em dez capitais se elevaram nominalmente em 0,78% em março, na comparação com fevereiro. No acumulado de 12 meses até março, o aumento é de 8,45%. No entanto, o ritmo de crescimento deste acumulado cai desde outubro de 2020, quando ele atingia 10,59%.

Os dados são do IGMI-R (Índice Geral de Preços do Mercado Imobiliário Residencial) da Abecip (Associação Brasileira de Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança).

Em março, os preços dos imóveis residenciais na cidade de São Paulo subiram em média 1,08% na comparação com fevereiro, acumulando elevação de 13,5% em 12 meses. As outras capitais que registraram os maiores aumentos no mês foram Salvador (1,29%), Brasília (1,15%), Goiânia (0,84%) e Belo Horizonte (0,71%).

Além de São Paulo, tiveram os maiores aumentos em 12 meses Brasília (9,40%), Curitiba (8,61%), Porto Alegre (7,06%) e Goiânia (6,34%).

Na análise da Abecip, a recessão iniciada no segundo trimestre de 2020 com a chegada da pandemia interrompeu a tendência de aceleração iniciada em 2019, tendo na sequência uma forte desaceleração no terceiro trimestre de 2020.

Os resultados dos últimos seis meses até março interromperam essa desaceleração, dando lugar a uma estabilidade situada em torno do patamar do final de 2019. No entanto, esse patamar nominal não reproduz a variação real dos preços dos imóveis residenciais no Brasil, na medida em que os índices de preços ao consumidor, e principalmente no atacado, tiveram aceleração significativa no período, de acordo com aquela entidade.

Para a Abecip, o momento atual está sendo marcado pelo recrudescimento da pandemia, que impõe restrições para a retomada do nível de atividade, e por limites fiscais para programas de incentivos e auxílios. O tempo necessário para a normalização desse cenário, e por consequência das condições de consumo e investimento da população, irá condicionar a evolução dos preços dos imóveis residenciais ao longo do restante do ano.

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