Preços dos imóveis residenciais mantêm ascensão em fevereiro

Rafael Marko

Por Rafael Marko

Preços dos imóveis residenciais mantêm ascensão em fevereiro

 

Na capital paulista, o aumento médio foi de 0,93% no mês, acumulando 20,76% em 12 meses 

Os preços dos imóveis residenciais em dez capitais do país subiram em média 0,82% em fevereiro, ante 0,86% em janeiro. No acumulado dos 12 meses encerrados em fevereiro, o aumento foi de 17,11%, ligeiramente acima dos 16,77% acumulados nos 12 meses encerrados em janeiro. 

Os dados são do IGMI-R (Índice Geral de Preços do Mercado Imobiliário Residencial) da Abecip (Associação Brasileira de Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança). 

Na cidade de São Paulo, os preços desses imóveis se elevaram em 0,93%, em média. No acumulado de 12 meses encerrados em fevereiro, a variação é de 20,76%, ligeiramente menor que os 21,05% do acumulado de 12 meses até janeiro. 

Além de São Paulo, as capitais em que os preços mais se elevaram no mês foram: Salvador (1,16%), Rio de Janeiro (1,06%), Goiânia (0,87%) e Brasília (0,65%). Na sequência, vêm Belo Horizonte (0,46%), Curitiba (0,40%), Fortaleza (0,33%), Porto Alegre (0,21%) e Recife (0,17%). 

No acumulado de 12 meses, além de São Paulo, as maiores elevações se registraram em: Rio de Janeiro (18,91%), Brasília (17,05%), Salvador (14,69%), Curitiba (14,15%), Goiânia (13,30%) e Porto Alegre (13,19%). A seguir, figuram Belo Horizonte (9,12%), Fortaleza (8,28%) e Recife (7,11%), com percentuais inferiores à variação da inflação. 

No primeiro bimestre de 2022, os preços em São Paulo subiram 2,01%, uma ligeira desaceleração em relação aos 2,13% registrados no último bimestre de 2021. Nessa mesma comparação, os preços nas demais capitais tiveram ligeira aceleração. 

Também na comparação do acumulado de 12 meses até fevereiro com o acumulado de 12 meses até janeiro, São Paulo registrou ligeira desaceleração, e as demais capitais, aceleração. Mesmo assim, a capital paulista continua liderando o ranking, porém com uma diminuição da distância em relação às demais capitais. 

De acordo com a Abecip, a evolução do mercado de imóveis residenciais ao longo dos próximos meses permanece sujeita a incertezas ligadas à recuperação do mercado de trabalho e à elevação dos preços em geral, agora somadas aos efeitos do conflito na Europa.

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