Preços dos imóveis residenciais cresceram 4,11% em 2019 no país

Rafael Marko

Por Rafael Marko

Preços dos imóveis residenciais cresceram 4,11% em 2019 no país

Puxado pela recuperação de preços na capital paulista, o Índice Geral do Mercado Imobiliário Residencial (IGMI-R) da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip) registrou crescimento nominal de 4,11% ao longo de 2019.

O IGMI-R variou 1,07% em dezembro, quase o dobro da variação do mês anterior. O indicador de preços da cidade de São Paulo aumentou 1,60% em dezembro, acumulando 6,86% no ano – superando o desempenho dos índices de preços ao consumidor no período, após visível aceleração ao longo dos meses do ano.

O aumento em 2019 do índice que analisa os preços dos imóveis em dez capitais do país ocorre depois de resultados nos dois anos anteriores que praticamente deixaram os valores nominais inalterados ao longo dos dois anos (variação de -0,60% em 2017, seguida de 0,64% em 2018).

A variação do IGMI-R/ em 2019 foi próxima à dos principais índices de preços ao consumidor no período, revertendo os resultados dos anos anteriores, em que ficou abaixo.

Entretanto, as variações nas dez capitais foram heterogêneas entre si. Os maiores aumentos no ano depois de São Paulo foram: Porto Alegre (4,23%), Brasília (4,05%) e Curitiba (3,99%). Os menores aumentos foram: Rio de Janeiro (1,29%), Fortaleza (1,43%) e Recife (1,63%). Na faixa intermediária, ficaram: Salvador (3,68%), Goiânia (3,51%) e Belo Horizonte (2%).

Todas as capitais apresentaram resultados positivos e em aceleração quando comparados os 12 meses de 2019 aos de 2018.

Na avaliação da Abecip, apesar de sujeito a oscilações no final de 2019, o ritmo de crescimento do nível de atividade continua uma tendência de alta, que vai refletindo em indicadores do mercado de trabalho e de confiança de diferentes setores.

A expectativa da entidade é que este cenário, aliado a melhores condições de financiamento e à demanda represada nos últimos anos, deve revigorar o setor em 2020. Se confirmada essa expectativa, os efeitos sobre os preços dos imóveis residenciais devem ficar claros nos próximos meses, reforçando a tendência de aumento real que, por enquanto, vem sendo verificada de forma mais expressiva na cidade de São Paulo.

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