PIB da Construção sobe 1,9% no segundo trimestre, mas ainda cai 0,1% no semestre

Rafael Marko

Por Rafael Marko

PIB da Construção sobe 1,9% no segundo trimestre, mas ainda cai 0,1% no semestre
Presidente do SindusCon-SP, Odair Senra
Presidente do SindusCon-SP, Odair Senra

O PIB (Produto Interno Bruto) da construção cresceu 1,9% no segundo trimestre de 2019, na comparação com o primeiro, e 2% em relação ao segundo trimestre de 2018, sendo esta a primeira elevação após 20 quedas consecutivas da atividade nesta base de comparação. No entanto, o setor ainda registrou queda, de 0,1%, na comparação do primeiro semestre com igual período do ano anterior. As informações foram divulgadas em 29 de agosto, pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Para o presidente do SindusCon-SP (Sindicato da Construção), Odair Senra, “esta alta do PIB da construção ainda está longe de representar uma recuperação das construtoras. A elevação de 1,9% ocorreu devido ao aumento dos financiamentos imobiliários e do crescimento das vendas dos materiais de construção, mas a atividade das construtoras segue em patamares muito reduzidos.”

Segundo Senra, “há necessidade de mais estímulos para aumentar a atividade das construtoras e atrair investimentos, tais como o andamento das reformas, desburocratização, agilização dos licenciamentos e preservação dos recursos do FGTS para o financiamento da habitação popular”.

Na área de serviços, as atividades imobiliárias cresceram 0,7% no segundo trimestre, na comparação com o primeiro, e 2,7%% em relação ao mesmo período de 2018.

Crescimento da indústria
No segundo trimestre, o PIB do país cresceu 0,4% em relação ao trimestre anterior, e 1% em relação ao segundo trimestre de 2018. Na comparação dos quatro trimestres terminados em junho com o mesmo período anterior, houve aumento de 1%.

No segundo trimestre, o aumento de 1,9% do PIB da construção contribuiu para o crescimento de 0,7% do PIB da indústria.

A Formação Bruta de Capital Fixo cresceu 3,2% em relação ao trimestre anterior, 5,2% na comparação com o mesmo período do ano passado e 4,3% no acumulado dos quatro trimestres terminados em junho, comparados aos quatro trimestres imediatamente anteriores.

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