Para Fiesp, PIB deverá crescer 4% em 2021

Daniela Barbará

Por Daniela Barbará

Para Fiesp, PIB deverá crescer 4% em 2021

A atividade econômica deve exibir um desempenho mais fraco no 1º trimestre, com risco elevado desse quadro se estender também para o 2º trimestre. A análise foi apresentada no estudo Cenário Econômico 2021, elaborado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). O material foi apresentado em reunião da diretoria da Fiesp com presidentes e delegados de sindicatos filiados no dia 12 de abril.

Para a Fiesp, os indicadores antecedentes sugerem novo desempenho negativo da indústria em março, diante do agravamento da pandemia, da suspensão da produção de alguns linhas do setor automobilístico.

De acordo com a apresentação, com o agravamento da pandemia, a atividade econômica deverá exibir fraco desempenho no 1º semestre de 2021 e o impasse do orçamento é um fator de risco. Mas, a vacinação mostra um cenário promissor, fator fundamental para a retomada a partir do 2º semestre de 2021.

Além disso, o cenário externo aponta para um forte crescimento global, mas há riscos no horizonte. Conforme pontuou a análise da Fiesp, o pacote fiscal nos EUA provocou aumento dos preços das commodities, elevação dos juros internacionais e valorização do dólar.

Por fim, o ambiente político favorável deve favorecer a agenda legislativa do executivo. Diante desse quadro, a Fiesp mantém o cenário de continuidade da recuperação econômica neste ano, com o PIB crescendo 4,0% em 2021, número superior a expectativa do mercado (3,2%). “Porém, existem riscos de um crescimento menor do que a nossa projeção”, finaliza o estudo.

Sensor

Ainda de acordo com o levantamento da Fiesp, a pesquisa Sensor no mês de março fechou em 50,6 pontos, na série com ajuste sazonal, resultado inferior à leitura de fevereiro (50,9 pontos). Os números acima dos 50,0 pontos indicam melhora da atividade industrial paulista no mês.

Os resultados do Sensor no 1º trimestre de 2021 (média de 50,6 pontos no período) ilustram um quadro desaceleração do crescimento da indústria paulista quando comparado ao último trimestre do ano passado (média de 52,1 pontos).

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