Outubro Rosa: Seconci-SP alerta para prevenção do câncer de mama

Redação SindusCon-SP

Por Redação SindusCon-SP

Outubro Rosa: Seconci-SP alerta para prevenção do câncer de mama

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer de mama é o segundo tipo mais comum entre as brasileiras, atrás apenas do câncer de pele conhecido como “não melanoma”. Aproveitando o movimento “Outubro Rosa” que alerta a população sobre sua prevenção e diagnóstico precoce, o Serviço Social da Construção (Seconci-SP) esclarece pontos importantes sobre a doença deverá afetar cerca de 85 mil mulheres este ano no país, segundo estimativa divulgada pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
A ginecologista, obstetra e mastologista da entidade Bruna Vieira Couto esclarece que as causas da enfermidade podem ser de origem genética e/ou comportamentais. “Obesidade, sedentarismo, realização de reposição hormonal por mais de cinco anos e exposição à radioterapia são alguns dos fatores relacionados aos hábitos e ao ambiente”, explica.  “Existe também o agente genético, que está associado à presença de mutações em determinados genes transmitidos de forma hereditária”, complementa.
A detecção acontece através do exame de mamografia, que deve ser feito anualmente entre os 40 e 75 anos, de acordo com a recomendação da Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM). Após os 75 anos, a periodicidade deve ser indicada com base no histórico da paciente. “Estar atenta aos fatores de risco é importante para entender a necessidade de antecipar este rastreamento e a ida ao médico”, adverte a especialista.
Segundo levantamento da SBM e da Rede Brasileira de Pesquisa em Mastologia, houve uma queda no número de mamografias realizadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) na faixa etária prioritária (50 a 69 anos). Os dados indicam que apenas 23% das mulheres passaram pelo exame em 2017. “O diagnóstico analisa diversas condições que indicam a melhor forma de tratamento: radioterapia, quimioterapia e/ou procedimento cirúrgico. Com exceção dos casos de metástase, a cirurgia é necessária para a retirada do tumor e para a consequente recuperação da paciente”, diz a dra. Bruna.
Os nódulos podem ser encontrados em qualquer parte da glândula mamária, por isso ter a percepção do que está normal ou não no seu próprio corpo é de extrema importância para o autoexame. Aconselha-se que a investigação da mulher seja cautelosa para observar sinais de alerta, como ínguas próximas das axilas, vermelhidão atípica ou saída de secreção incolor (água cristalina) ou com sangue do bico do peito.
O tratamento normalmente é feito por uma equipe multidisciplinar: mastologista, radioterapeuta, oncologista, fisioterapeuta, patologista, cirurgião plástico, entre outros. “Nos primeiros cinco anos após o término do tratamento, os retornos ao mastologista devem ser frequentes, conforme indicação médica. Depois deste período, as visitas passam a ser anuais”, reforça a ginecologista.
Vale ressaltar que o quadro de médicos do Seconci-SP apresenta especialistas que podem orientar seus associados e familiares tanto para a prevenção como para o diagnóstico e recursos terapêuticos relacionados ao câncer de mama.

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