Intenção de investir cresce na construção em novembro

Rafael Marko

Por Rafael Marko

Intenção de investir cresce na construção em novembro

O índice de intenção de investimento da Sondagem da Indústria da Construção, realizada pela CNI (Confederação Nacional da Indústria), atingiu a marca de 42,2 pontos em novembro, superior aos 37,9 pontos registrados em outubro. Já os indicadores relacionados à produção tiveram ligeira queda.

A pontuação da pesquisa vai de 0 a 100. No caso da intenção de investimento, quanto maior for o valor, maior é a disposição do empresário do setor para investir. Esta edição da pesquisa foi feita de 2 a 11 de dezembro com 469 indústrias da construção, das quais 166 pequenas, 201 médias e 102 de grande porte.

O índice de nível de atividade, que em novembro havia alcançado o maior nível dos últimos sete anos – 49,9 pontos –, recuou para 49 pontos. E o índice de número de empregados caiu de 48,5 pontos para 47,4 pontos. O resultado era esperado, uma vez que o período entre novembro e janeiro é sazonalmente de baixa atividade para o setor, com registros históricos de desaceleração.

Ainda assim, os dois índices estão muito próximos da linha divisória dos 50 pontos e superam os valores verificados no mesmo mês do ano passado. O nível de atividade é 3,4 pontos maior que o de um ano atrás e o de emprego está 4,2 pontos acima daquele de novembro de 2018.

Expectativas otimistas
O indicador de expectativa de nível de atividade aumentou 2,4 pontos na comparação entre novembro e outubro, atingindo 57,3 pontos. O indicador de novos empreendimentos e serviços elevou-se em 2,7 pontos e está em 56,6 pontos. As expectativas quanto a compras de insumos e matérias-primas também melhoraram: o índice subiu 2,5 pontos na comparação mensal, e 3,9 pontos na comparação anual, registrando 56,7 pontos.

A Utilização da Capacidade Operacional (UCO) manteve-se estagnada pelo terceiro mês consecutivo e registrou 62% em novembro, equivalente à sua média histórica. As pequenas empresas foram o único estrato de porte que apresentou aumento na ociosidade em novembro: a UCO recuou 1 ponto percentual em relação a outubro e registrou 57%. O grupo de médias empresas se manteve estável, com 61% de UCO. Já as grandes empresas aumentaram em 1 ponto percentual o indicador, que marcou 65% em novembro.

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