História

Nossa história

A história do SindusCon-SP (Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo) está estreitamente ligada ao desenvolvimento da construção e do país nos séculos 20 e 21.

A entidade consagrou-se como representante e interlocutora qualificada das empresas do setor que, com suas obras residenciais, comerciais, industriais e de infraestrutura, contribui para o crescimento econômico, a geração de empregos, e a sustentabilidade ambiental nacional.

Ao longo de sua longa existência, o SindusCon-SP protagonizou inúmeras ações em favor da capacitação e do fortalecimento das construtoras, e trabalhou com sucesso para a elaboração de políticas públicas que beneficiaram a sociedade, o Estado e o setor.

Conheça a nossa história

1934

O início da jornada

O SindusCon-SP foi fundado em 8 de setembro de 1934, por um grupo de empresários liderado pelo engenheiro Roberto Simonsen, o qual se tornaria presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) em 1938. A entidade deu seus primeiros passos atendendo pelo nome de Sindicato Patronal dos Construtores de São Paulo.

1934

O início da jornada

O SindusCon-SP foi fundado em 8 de setembro de 1934, por um grupo de empresários liderado pelo engenheiro Roberto Simonsen, o qual se tornaria presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) em 1938. A entidade deu seus primeiros passos atendendo pelo nome de Sindicato Patronal dos Construtores de São Paulo.

Logo no início de suas atividades, o Sindicato Patronal das Construtoras provou ser uma entidade de classe preocupada e comprometida em coordenar os esforços e iniciativas da categoria em busca de benefícios para suas associadas e a sociedade.

1940

Um novo nome e novos
desafios

Roberto Simonsen

A despeito de a entidade ter a envergadura necessária para atuar em nome das construtoras paulistas, faltava o reconhecimento oficial por parte do governo para o Sindicato representar oficialmente as empresas e alçar voos mais altos.

1940

Um novo nome e novos desafios

A despeito de a entidade ter a envergadura necessária para atuar em nome das construtoras paulistas, faltava o reconhecimento oficial por parte do governo para o Sindicato representar oficialmente as empresas e alçar voos mais altos.

Para alcançar esse objetivo, a primeira medida adotada foi mudar o nome da entidade e estabelecer um estatuto. Com isso, em 10 de outubro de 1940, sua denominação foi alterada para Sindicato da Indústria da Construção Civil de Grandes Estruturas no Estado de São Paulo, com um regimento claro e diretrizes de atuação bem definidas.

O reconhecimento oficial ocorreu em maio de 1941, com o Ministério dos Negócios do Trabalho, Indústria e Comércio aprovando seu estatuto.

Anos 50 e 60

Consolidação

Expressão nacional

Ao longo das décadas de 50 e 60, o relacionamento do SindusCon-SP com outras associações de classe foi intensificado e se registraram diversas conquistas. A entidade contribuiu para o desenvolvimento do ensino profissionalizante, liderou diversas ações em defesa das construtoras, participou ativamente das discussões envolvendo a implementação das leis trabalhistas.

Anos 50 e 60

Consolidação

Ao longo das décadas de 50 e 60, o relacionamento do SindusCon-SP com outras associações de classe foi intensificado e se registraram diversas conquistas. A entidade contribuiu para o desenvolvimento do ensino profissionalizante, liderou diversas ações em defesa das construtoras, participou ativamente das discussões envolvendo a implementação das leis trabalhistas.

Expressão nacional

Era cada vez mais comum a presença de um ou mais representantes do SindusCon-SP em discussões envolvendo pleitos dos trabalhadores, bem como em debates relacionados com o reajuste de preços de materiais de construção e acidentes de trabalho, entre outros temas.

O Sindicato firmou posição clara em defesa da realização de concorrências públicas e condenou de forma veemente medidas protecionistas que feriam a liberdade empresarial de competição.

À época, o atendimento médico emergencial por parte das unidades de saúde do Estado era precário e demorado. Preocupado com a questão, um grupo de empresários do SindusCon-SP fundou, em março de 1964, o Seconci-SP (Serviço Social da Construção Civil do Estado de São Paulo), voltado ao atendimento médico ambulatorial dos trabalhadores da construção e de seus familiares. Ao longo das décadas seguintes, o Seconci-SP cresceu, tornou-se uma Organização Social de Saúde e inspirou a criação de entidades semelhantes, pelos Sinduscons, em todo o país.

Anos 70

Novas frentes de
atuação

Roberto Simonsen

No início da década de 70, o SindusCon-SP transferiu sua sede da rua Quintino Bocaiúva para o número 80 do viaduto Dona Paulina, no mesmo prédio em que a Fiesp estava estabelecida.

Anos 70

Novas frentes de atuação

Roberto Simonsen

No início da década de 70, o SindusCon-SP transferiu sua sede da rua Quintino Bocaiúva para o número 80 do viaduto Dona Paulina, no mesmo prédio em que a Fiesp estava estabelecida.

No novo endereço, o Sindicato passou a se ocupar do desenvolvimento de estudos para aprimoramentos da legislação em obras públicas. Paralelamente, iniciou discussões envolvendo o Sistema Habitacional, a Lei de Zoneamento, o Código Civil e a criação da Federação Nacional da Indústria da Construção.

Em 1974, o SindusCon-SP deu o primeiro passo em direção a um sonho antigo – a construção de uma sede própria. A entidade adquiriu um terreno à rua Dona Veridiana 55, no bairro da Santa Cecília. Ainda levaria alguns anos, mas lá o Sindicato ergueu sua sede própria.

Anos 80

Concretização de
sonhos e sede própria

A década de 80 foi marcada pela realização de diversas metas do SindusCon-SP, especialmente sob a gestão das Diretorias presididas por Julio Capobianco.

Anos 80

Concretização de sonhos e sede própria

A década de 80 foi marcada pela realização de diversas metas do SindusCon-SP, especialmente sob a gestão das Diretorias presididas por Julio Capobianco.

Pela primeira vez na América Latina, um sindicato patronal do setor da construção registrou a marca recorde de 5.555 empresas filiadas. O número de associadas, por sua vez, chegou a 1.717. A sede própria ficou pronta em 1984, e lá posteriormente passaram a funcionar novos departamentos.

O Sindicato estruturou a área de Economia, sob a liderança do vice-presidente Eduardo Zaidan, e iniciou o cálculo e a divulgação mensal do CUB (Custo Unitário Básico) da construção paulista, principal indicador dos custos do setor e referência até hoje. Também nasceram os primeiros informativos e os cursos de qualificação em parceria com o Senai-SP (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial).

Atendendo um pleito do setor, foram criadas as Regionais da entidade no Interior do Estado. Por iniciativa de Julio Capobianco, nas Convenções Coletivas de Trabalho as construtoras assumiram o compromisso de fornecimento de café da manhã aos trabalhadores, contribuindo para o bem estar dos trabalhadores, a redução de acidentes e o aumento da produtividade.

Anos 90

Expressão nacional

Expressão nacional

A exemplo da renovação que ocorria nas lideranças de outras entidades como a Fiesp, uma nova geração de empreendedores da construção foi eleita para a Diretoria do SindusCon-SP em 1992, presidida por Eduardo Capobianco (gestão 1992-1996).

Anos 90

Expressão nacional

A exemplo da renovação que ocorria nas lideranças de outras entidades como a Fiesp, uma nova geração de empreendedores da construção foi eleita para a Diretoria do SindusCon-SP em 1992, presidida por Eduardo Capobianco (gestão 1992-1996). Os novos líderes estavam imbuídos da aspiração de contribuir para a elaboração de políticas locais e nacionais promotoras do desenvolvimento econômico e social do país.

Expressão nacional

Os anos iniciais desta década foram marcados pelos acontecimentos que levaram à eleição e posteriormente ao impeachment do então presidente da República, Fernando Collor de Mello. O Sindicato participou ativamente da luta vitoriosa contra um dos fatores motivadores daquele impeachment: a corrupção que marcava o mercado de obras públicas.

Esta luta culminou com a promulgação, em 1993, de uma nova Lei de Licitações e Contratos (Lei 8.666), propiciando a democratização do acesso às licitações públicas a empresas de todos os portes, diminuindo as brechas do decreto anterior que propiciavam a concentração de mercado e a corrupção neste segmento.

Nos anos seguintes, a entidade obteve dezenas de vitórias, ao impugnar licitações que tentavam burlar a nova legislação e retomar as velhas práticas de dirigismo dos certames.

Outra ação de sucesso foi a manutenção do reajuste periódico dos contratos de execução de obras, ameaçado de extinção pela desindexação promovida com a entrada em vigor do Plano Real. O SindusCon-SP bateu-se pelo reequilíbrio econômico-financeiro dos contratos.

Sob a liderança do vice-presidente de José Romeu Ferraz Neto, a área imobiliária do Sindicato lançou os Manuais do Proprietário e de Áreas Comuns dos empreendimentos imobiliários. Junto com o Secovi-SP, a área também atuou com sucesso pelo início da modernização tecnológica do setor de aprovações de empreendimentos na Prefeitura de São Paulo.

A Diretoria renovou seu Departamento Jurídico e a Assessoria de Imprensa. Inovou ao instituir em 1992 o Construfax, boletim informativo bissemanal destinado às empresas associadas e transmitido pelo então moderno aparelho de fax. Criou em 1994 o informativo Janela, emissão de opinião semanal do Sindicato publicado nas edições dominicais do jornal que se firmava como sendo um dos mais influentes do país, a Folha de S. Paulo.

Anos depois, com o advento do e-mail, o Construfax foi sendo substituído gradualmente pelo Construmail, existente até hoje. E o SindusCon-SP criou a revista Qualidade da Construção, voltada à divulgação de tecnologias construtivas inovadoras.

Expressão nacional

Na gestão da Diretoria presidida por Sergio Porto (1996-2000), o SindusCon-SP deu impulso ao inovador Comitê de Tecnologia e Qualidade (CTQ), com a participação de um grupo de construtoras de ponta que contribuíram e o fazem até hoje, de forma decisiva, para a modernização tecnológica e o incremento da qualidade e da produtividade da construção nacional. Ao longo dos anos, o CTQ teve sucessivos coordenadores: João Coelho, Francisco Antunes de Vasconcellos Neto, Paulo Sanchez, Jorge Batlouni, Yorki Estefan, Renato Genioli, Fábio Villas Bôas.

Este comitê instituiu os Seminários de Tecnologia de Estruturas e de Sistemas Prediais, que até hoje apresentam as inovações em técnicas construtivas, qualidade e produtividade do setor. Também realiza missões técnicas anuais ao exterior, para conhecer novas técnicas construtivas e materiais. Acompanha a elaboração e revisão das normas técnicas pelo Comitê Brasileiro da Construção da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). E cuida do relacionamento do SindusCon-SP com fornecedores de insumos e concessionárias de serviços. Por sua atuação, o CTQ recebeu um prêmio da Editora Pini, à época a empresa de comunicação mais importante do setor da construção do país.

Na área das relações trabalhistas, avançou-se sob a condução dos vice-presidentes Artur Quaresma Filho e, posteriormente, Haruo Ishikawa. Criou-se o Comitê Permanente de Negociação, reunindo empresários e RHs, para orientarem a condução das negociações trabalhistas. Ano após ano, celebraram-se Convenções Coletivas de Trabalho que proporcionam segurança às relações entre construtoras, trabalhadores e empresas terceirizadas.

A Vice-presidência de Capital-Trabalho também estruturou uma área pioneira, voltada à Saúde e Segurança do Trabalho. Esta área teve participação intensa nos Comitês Tripartites Regional e Nacional da Norma Regulamentadora 18, sobre SST na indústria da construção. A partir de 2000, a área passou a realizar a Megasipat – Mega Semana Interna de Prevenção de Acidentes, evento anual de conscientização das empresas e dos trabalhadores sobre Saúde e Segurança do Trabalho no setor, em parceria com Fiesp, Sesi-SP, Senai-SP e Seconci-SP.

2000

Novo século,
novas conquistas

Expressão nacional

Os primeiros anos do século 21 foram particularmente difíceis para as construtoras, em função das crises econômica e hídrica do final do segundo mandato do então presidente Fernando Henrique Cardoso.

2000

Novo século, novas conquistas

Os primeiros anos do século 21 foram particularmente difíceis para as construtoras, em função das crises econômica e hídrica do final do segundo mandato do então presidente Fernando Henrique Cardoso.

Expressão nacional

O SindusCon-SP, liderado pela Diretoria presidida por Artur Quaresma Filho (2000-2004), agiu para fortalecer suas associadas no enfrentamento da crise. O sindicato passou por uma reestruturação administrativa e financeira. Um informativo semanal específico sobre a crise hídrica foi criado e transmitido por fax.

A área de Economia firmou parceria com a Fundação Getulio Vargas, para o cálculo e auditoria do CUB, a realização de pesquisas como a evolução do nível de emprego na construção nacional e a sondagem da situação atual e das perspectivas do setor em relação a seus negócios e à economia do país. Outro fruto desta parceria foi a criação de um curso de MBA executivo de construção civil naquela instituição.

Inconformado com fortes indícios de prática de divisão de mercado por parte das fabricantes de vergalhões, o Sindicato ingressou com representação no Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica). O órgão abriu o processo e anos depois as siderúrgicas foram condenadas.

Uma nova e pioneira frente de ação foi aberta com a criação do Comasp (Comitê de Meio Ambiente), voltado ao fomento da sustentabilidade. Desde então, o Comasp, liderado pelo vice-presidente Francisco Antunes de Vasconcellos Neto, contribuiu para a construção das legislações nacional e estadual de gerenciamento de resíduos, de conservação de água e energia em edificações, de uso legal da madeira, entre outras. Elaborou manuais de orientação às construtoras sobre como proceder de maneira sustentável nesses temas. E tem desenvolvido ferramentas e trabalhos de fomento à construção sustentável.

A entidade também passou a oferecer cursos de capacitação aos trabalhadores do setor, em parceria com o Senai-SP, além de treinamentos em áreas como trabalhista, previdenciária e gerencial aos funcionários das empresas.

A partir de 2004 a situação econômica começou a melhorar. O governo federal ampliou o financiamento imobiliário e consolidou um marco regulatório que proporcionou mais segurança aos investidores. Duas dezenas de empresas do setor abriram o capital na Bolsa, em operações que somaram aproximadamente R$ 20 bilhões.

Expressão nacional

Sob liderança da Diretoria presidida por João Claudio Robusti (2004-2008), o SindusCon-SP apresentou ao governo uma proposta de política para fomentar a construção de habitação popular com subsídios governamentais. A proposta foi bem aceita pelo então presidente, Luiz Inácio Lula da Silva e incorporada ao PlanHab (Plano Nacional de Habitação).

O SindusCon-SP também participou ativamente, junto com a Fiesp e outras entidades do setor, da elaboração de uma proposta de fomento às obras de infraestrutura, que também foi aproveitada pelo governo Lula na criação do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), em 2007.

Até a primeira quinzena de setembro de 2008, a indústria da construção e praticamente todos os setores da economia registraram forte expansão. Em 16 de setembro de 2008, contudo, com a quebra do banco norte-americano Lehman Brothers, eclodiu a crise financeira internacional e, a partir daí, a situação começou a mudar.

O impacto no mercado local foi amenizado por conta de medidas como juros baixos, adotadas pelo governo Lula para estimular o consumo e manter a economia aquecida. O SindusCon-SP, sob a liderança da Diretoria presidida por Sergio Watanabe (2008-2014), cobrou do governo que mantivesse o crédito para a indústria da construção e obteve sucesso.

Em 2009, parte da proposta do SindusCon-SP que havia sido incorporada ao Plano Nacional de Habitação foi aproveitada o programa habitacional Minha Casa, Minha Vida, lançado naquele ano. Iniciado em 2010, o programa colaborou para o aumento da atividade das construtoras e reduziu o déficit habitacional.

Paralelamente, o SindusCon-SP criou a área de Responsabilidade Social que, liderada pela vice-presidente Maristela Honda, instituiu o ConstruSer – Encontro Estadual da Construção Civil em Família. O evento proporciona um dia de lazer, serviços, atividades educacionais e de geração de renda aos trabalhadores da construção e a seus familiares.

Também foi criada a Vice-presidência de Obras Públicas, hoje denominada Vice-presidência de Infraestrutura, Concessões e Parcerias Público-Privadas, liderada por Luiz Antônio Messias, com forte atuação no aperfeiçoamento da legislação para esta área.

A revista do SindusCon-SP, agora denominada Notícias da Construção, ampliou seu escopo e passou a debater os grandes temas da agenda nacional de interesse do setor, sendo distribuída às 15 mil empresas filiadas do setor.

A sede do SindusCon-SP foi a primeira edificação da capital paulista a conquistar o Selo de Acessibilidade da Prefeitura de São Paulo.

Anos 10

Enfrentando crises

Expressão nacional

A indústria imobiliária aqueceu-se nos primeiros anos da década, a ponto de faltarem materiais e mão de obra.

Anos 10

Enfrentando crises

A indústria imobiliária aqueceu-se nos primeiros anos da década, a ponto de faltarem materiais e mão de obra.

Expressão nacional

No entanto, o crescimento econômico foi se desacelerando. A partir de 2014, o mercado imobiliário começou a declinar. A oferta de crédito foi reduzida e o PIB da Construção caiu 33% até 2019, fato historicamente inédito. O governo federal presidido por Dilma Roussef gerou uma crise de confiança que culminou com o seu impeachment.

O SindusCon-SP notabilizou-se por disseminar o BIM (Modelagem da Informações da Construção), que revolucionou o modo de se construir no país. A partir da uma missão do CTQ aos Estados Unidos em 2010, o Sindicato montou um seminário anual mostrando as crescentes e inovadoras possibilidades de utilização do BIM. E criou o Prêmio de Excelência BIM SindusCon-SP.

A área imobiliária do Sindicato, sob a liderança do vice-presidente Odair Senra, impulsionou o ingresso de ação na Justiça contra a vinculação, pela Prefeitura de São Paulo, do Certificado de Quitação do ISS para a concessão do Habite-se – um procedimento ilegal.

Sob a condução do vice-presidente e Habitação, Ronaldo Cury, foi criado o CHP (Comitê de Habitação Popular), que promove ações de fomento à construção desses empreendimentos junto aos governos e órgãos públicos.

Por meio do Comasp, o Sindicato desenvolveu em parceria com a Secretaria Estadual do Meio Ambiente e a Cetesb o software para a criação do Sigor – Sistema Estadual de Gerenciamento Online de Resíduos Sólidos / Módulo Construção Civil, doando-o posteriormente ao Estado.

Com a ascensão do governo presidido por Michel Temer, o SindusCon-SP viu-se afetado pela crise econômica e pelo fim da compulsoriedade da contribuição sindical, uma de suas importantes fontes de receita. Sob a liderança da Diretoria presidida por José Romeu Ferraz Neto (2015-2018), o Sindicato iniciou uma reestruturação administrativa e financeira, e modernizou sua gestão, seguindo adiante.

Naquela gestão, o SindusCon-SP colocou ênfase em ações de fortalecimento da gestão e da produtividade das associadas, preparando-as para a retomada econômica que se seguiria.

Na área imobiliária, a entidade conquistou na Justiça estadual, para as suas empresas associadas, o direito de obterem o Habite-se para seus empreendimentos na capital paulista, sem precisarem comprovar o recolhimento do ISS.

O Sindicato uniu esforços com o Secovi-SP e a Abrainc, colaborando com a Prefeitura de São Paulo para a criação do Aprova Rápido, sistema eletrônico de aprovação de projetos de empreendimentos imobiliários.

O Comasp desenvolveu um software e mais tarde o ampliou, resultando na criação da CECarbon – Calculadora de Consumo Energético e Emissões de Carbono na Construção Civil. A ferramenta foi desenvolvida em parceira com a Agência de Cooperação Alemã para o Desenvolvimento Sustentável (GIZ) e a Secretaria Nacional de Habitação (SNH) do Ministério do Desenvolvimento Regional. A entidade também assinou convênio com a Eletrobras no âmbito do Procel (Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica) para atualizar a normatização sobre a eficiência energética em edificações e desenvolver um site voltado ao tema. E assinou um termo de cooperação com a Prolata, de estímulo à logística reversa de latas de aço nos canteiros de obras, destinando-as às siderúrgicas.

A revista do SindusCon-SP passou por uma reformulação. Sob o nome Notícias da Construção, passou a trazer mensalmente reportagens sobre as ações da entidade e artigos de opinião de especialistas sobre todas as áreas de interesse do setor. Em parceria com a Fundação Getulio Vargas, o Sindicato também participava da elaboração da revista Conjuntura da Construção, distribuída a todas as empresas associadas.

Entretanto, a crise também acabou impactando esta área de Comunicação. As revistas precisaram ser descontinuadas. E no final de 2019, o Janela deixou de ser publicado.

Anos 20

Novos desafios

Expressão nacional

No final dos anos 10, já sob a gestão da Diretoria presidida por Odair Senra (2019-2022), o SindusCon-SP deu sequência ao processo de sua reestruturação. Contando com forte apoio do Seconci-SP, o Sindicato alugou sua sede e se mudou para o edifício-sede do Secovi-SP (Sindicato da Habitação).

Anos 20

Novos desafios

No final dos anos 10, já sob a gestão da Diretoria presidida por Odair Senra (2019-2022), o SindusCon-SP deu sequência ao processo de sua reestruturação. Contando com forte apoio do Seconci-SP, o Sindicato alugou sua sede e se mudou para o edifício-sede do Secovi-SP (Sindicato da Habitação).

Expressão nacional

Neste novo espaço, o SindusCon-SP criou o ICON Hub, em parceria com a Neo Ventures, e sob a liderança do vice-presidente Francisco Antunes de Vasconcellos Neto. Aproximando construtoras das startups, o novo Hub visa fomentar a inovação e o empreendedorismo no setor da construção civil no Brasil unindo empresas, organizações, empreendedores e centros de conhecimento e tecnologia. Além de um site próprio, o Hub tem um informativo, o iCON News.

No início de 2020, o SindusCon-SP e suas associadas enfrentaram o gigantesco desafio de enfrentar a pandemia de Covid-19 que começava a se alastrar no país. Para manter a atividade das empresas e o emprego e a saúde dos trabalhadores do setor, formou-se um Fórum Permanente com o Seconci-SP e o Sintracon-SP (Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias da Construção e do Imobiliário do Estado de São Paulo).

Este fórum rapidamente formatou e promoveu a assinatura de aditivos às Convenções Coletivas, pelos quais as empresas do setor puderam adotar ações como reduções de jornada ou suspensões de contrato de trabalho para enfrentar os períodos mais críticos da pandemia, ao mesmo tempo em que se obrigavam a providenciar, nas obras, todas as medidas protetivas contra a doença provocada pelo novo coronavírus. O fórum elaborou um vasto material de orientação sobre aqueles cuidados.

O SindusCon-SP elaborou uma cartilha semanal de orientações sanitárias, jurídicas e trabalhistas às empresas. Outra cartilha orientativa foi elaborada, voltada aos trabalhadores do setor.

Por iniciativa do SindusCon-SP, uma pesquisa semanal foi instituída junto com o Seconci-SP, que atestou a eficácia das medidas em mais de 500 obras que empregavam cerca de 40 mil trabalhadores no Estado de São Paulo. Depois de 16 meses, os índices de contaminação nos canteiros de obras haviam baixado para 0,01% do contingente de trabalhadores, com poucas hospitalizações e nenhum óbito.

O fórum ainda ganhou a adesão do Secovi-SP e da Abrainc (Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias). As entidades redigiram um detalhado protocolo sanitários para obras, escritórios e estandes de venda das construtoras e incorporadoras. O protocolo foi aceito pela Prefeitura de São Paulo para a reabertura das atividades imobiliárias.

De março de 2020 a setembro de 2021, o SindusCon-SP funcionou virtualmente, com seus dirigentes e funcionários trabalhando em home office. Isto não impediu o Sindicato de celebrar as Convenções Coletivas de Trabalho, realizar online a Semana da Construção, que reuniu os seminários de Tecnologia de Estruturas, Sistemas Prediais e BIM, e de seguir realizando reuniões de sua Diretoria e Comitês, além de oferecer regularmente cursos e palestras.

Em 2020, por iniciativa do presidente Odair Senra, a emissão de opinião semanal do SindusCon-SP voltou a ser editada, desta vez sob a denominação Entre Aspas, às sextas-feiras em um dos jornais mais influentes no cenário econômico nacional: O Estado de S. Paulo.

Articulado com outras entidades da construção, o SindusCon-SP atuou junto ao governo e aos parlamentares para que o setor não tivesse sua carga tributária aumentada na reforma proposta pelo Executivo em 2021.

Nesta e em muitas outras ações, o SindusCon-SP age convicção de que a indústria da construção gera as obras indispensáveis ao desenvolvimento econômico e social sustentável do país. Na qualidade de um dos maiores empregadores do Brasil, o setor conquistou o reconhecimento por seu protagonismo no cenário nacional, e o SindusCon-SP orgulha-se de fazer parte desta história.

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