Entidades seguirão atuando no Congresso em favor das reformas 

Rafael Marko

Por Rafael Marko

Entidades seguirão atuando no Congresso em favor das reformas 

As entidades empresariais do movimento Reformar para Mudar, que conta com a participação do SindusCon-SP, definiram que levarão ao Congresso um posicionamento em defesa do teto de gastos públicos, da reforma administrativa e da simplificação tributária sem aumento da carga de impostos. O presidente do sindicato, Odair Senra, participou da reunião virtual do grupo em 2 de fevereiro, coordenada pelo presidente do Secovi-SP, Basilio Jafet.

A ação se dará na sequência do recente manifesto divulgado pelas entidades do movimento, em favor da agilização da vacinação contra a Covid-19, do teto de gastos e das reformas, entre outros pontos.

Outro ponto de preocupação continua sendo o aumento dos preços dos materiais de construção. Recordou-se que o ministro da Economia, Paulo Guedes, chegou a mencionar a possibilidade de zerar as tarifas de importação do aço, mas depois não abordou mais o tema. O movimento deverá seguir atuando nesta questão.

O grupo também está levando ao governo estadual a preocupação com as consequências do aumento do ICMS para o mercado imobiliário. Cálculos da Abrainc (Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias) concluíram que os empreendimentos de suas associadas sofrerão um impacto de 0,4% no VGV (Valor Geral de Venda) ou 0,8% no custo. Há o temor de que isso possa inviabilizar alguns empreendimentos de habitação popular, que têm orçamentos ajustados.

Após uma apresentação sobre as consequências negativas para a cidade de São Paulo dos últimos Planos Diretores Estratégicos, diversas entidades se posicionaram em favor de uma revisão do atual Plano Diretor, para reverter o processo de deslocamento da população aos bairros periféricos, e sua consequente deterioração econômica, social e de mobilidade urbana. O tema deverá ser retomado no próximo encontro do movimento.

Um ciclo de palestras sobre ESG (boas práticas empresariais ambientais, sociais e de governabilidade) entre as entidades teve início em janeiro, com o objetivo de sensibilizar as respectivas empresas associadas. Um levantamento sobre a adoção dessas boas práticas está sendo realizado, para futura publicização pelo movimento.

Por último, analisou-se o viés conservador das eleições para as presidências da Câmara dos Deputados e do Senado, realizadas na véspera, e suas possíveis consequências para a pauta econômica.

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