Dia da Nutrição: prefira alimentos naturais

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Por Publieditorial Seconci

Dia da Nutrição: prefira alimentos naturais

O Dia da Saúde e Nutrição, celebrado no último dia 31 de março, faz parte do calendário oficial do Ministério da Saúde e tem o objetivo de conscientizar a população sobre como a alimentação interfere diretamente na saúde, para o bem e para o mal. A nutricionista do Seconci-SP, Herika Sotero, orienta sobre os principais itens que garantem uma boa alimentação.

“O ponto chave é dar prioridade aos produtos naturais. O marketing muitas vezes induz às pessoas para o consumo de alguns produtos industrializados, ressaltando seus benefícios, como é o caso, por exemplo, das barrinhas de cereais. Mas, assim como os temperos, o recomendado é fazer uso de ingredientes naturais. Ao invés das barrinhas, dê preferência por nozes, castanhas do Pará ou de caju, avelãs, amêndoas ou frutas”, afirma Herika.

A seguir, a nutricionista descreve o que compõe uma alimentação adequada e saudável e as respectivas porções diárias:
 Laticínios: a recomendação para a recomposição de cálcio é de 2 porções. Exemplo: 2 copos de leite de 200 ml ou dois iogurtes.
 Frutas: de 3 a 5.
 Vegetais: 2 porções. Uma opção é consumi-los como um lanche da tarde, colocando folhas de alface, tomate e pepino em 2 fatias de pão integral.
 Proteínas: nessa categoria estão as carnes, peixes, ovos e frango. Devem ser consumidos 2 vezes ao dia, no almoço e no jantar, ou fazer ovos mexidos para o café da manhã.
 Grãos: feijão, ervilha, lentilha e grão de bico, pelo menos 1 vez ao dia.
 Evitar o excesso de gordura, frituras, doces e embutidos (presunto, salame, linguiça, salsicha, lombo, mortadela e hambúrguer, entre outros).

“Na categoria dos cereais, incluímos os carboidratos, em que o consumo deve ser de 5 a 6 porções diárias. Porém, nesse caso, não é tão simples a própria pessoa fazer o cálculo, havendo o risco de acabar exagerando. Aí o mais indicado é contar com a ajuda profissional”, destaca a especialista.

A questão do peso
Herika avalia que não se pode restringir muito os alimentos e que esse nem é o objetivo de uma boa alimentação. “No consultório, prescrevemos a dieta, de acordo com as necessidades clínicas e físicas de cada paciente. Se ele tem diabetes, hipertensão ou colesterol alto, enfim, nem sempre o objetivo primário é perder peso. Algumas vezes a mudança nos hábitos alimentares está diretamente relacionada com o controle dos exames alterados e a perda de peso acaba vindo como consequência disso”.

Quanto à hidratação, a nutricionista explica que nada substitui a água e que chás e sucos podem vir como um complemento. Ela acrescenta que o profissional de saúde pode indicar a quantidade para cada paciente. “O consumo de 2 litros de água por dia é um padrão destinado a uma pessoa com 1,70m e 70 quilos. A ingestão ideal vai depender do peso e do estilo de vida. Quem faz atividade física, por exemplo, precisa beber mais água. Nesse grupo também estão os trabalhadores da construção, que têm um consumo calórico alto e desenvolvem suas atividades em grande parte sob o sol, aumentando a transpiração e, por consequência, a necessidade de hidratação”.

Aliar a boa alimentação com atividade física regular é o caminho para uma vida longa e saudável. Herika informa que, para sair do sedentarismo, o indicado são 90 minutos por semana e aí a pessoa escolhe o que prefere, como caminhada, corrida ou andar de bicicleta. “Mas estamos falando de exercícios distribuídos pelos dias da semana, não dos 90 minutos de futebol, porém apenas no final de semana”.

A nutricionista costuma dizer aos pacientes que “genética não é destino. Não é porque os pais sempre estiveram acima do peso, que tem familiares com diabetes, hipertensão ou colesterol alto, que a pessoa, necessariamente, terá o mesmo quadro. Ao adotar uma alimentação equilibrada e praticar atividade física como rotina, é possível evitar o sobrepeso e uma série de doenças. Esses hábitos saudáveis também contribuem para a diminuição do estresse e da ansiedade, tão presentes nesses tempos de pandemia da Covid-19”, finaliza Herika.

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