Construcarta analisa cenários para a recuperação da economia

Redação SindusCon-SP

Por Redação SindusCon-SP

Construcarta analisa cenários para a recuperação da economia

Na presente edição do Construcarta Conjutura, elaborado por SindusCon-SP e Fundação Getulio Vargas, mostra-se um novo modelo de análise sobre os rumos da economia, lançado pelo economista Otaviano Canuto, ex-diretor do FMI: a recuperação em “raiz quadrada”.

Por este modelo, desenham-se três cenários em relação ao futuro. No cenário ideal, a economia volta à trajetória de crescimento tendencial pré-crise. Ao longo do tempo, persiste um hiato em relação ao nível do PIB que teria ocorrido caso a pandemia não houvesse acontecido, mas o ritmo da atividade econômica deslancha com o ímpeto (grande ou pequeno) anterior a março.

Em um cenário não tão favorável, os efeitos da crise em termos de fechamento de empresas, desorganização das cadeias de suprimento e endividamento das famílias impõe um custo mais alto e o ritmo de crescimento após a recuperação de curtíssimo prazo se arrasta mais lentamente. Em termos concretos, se o PIB brasileiro crescia a uma taxa média anual de 1% antes da pandemia, teríamos que amargar um ou mais anos de taxas ainda menores.

No pior dos cenários, frente ao atraso das vacinas e a novas ondas de contágio, a economia perde de vez o ímpeto da recuperação e um novo miniciclo recessivo se inicia, levando os níveis de atividade e emprego a recuarem, voltando para mais próximos do fundo do poço.

O caráter inédito da crise atual torna difícil qualquer exercício de projeção. Por conta disso, ainda que imprecisa, a análise que sugere uma trajetória de “raiz quadrada” ajuda na reflexão sobre o rumo da atividade econômica ao longo dos próximos meses, destacando a possibilidade de efeitos de mais longo prazo após o fundo do poço, que foi possivelmente atingido em maio.

Leia a íntegra do Construcarta Conjuntura.

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