Construção abre 36,8 mil empregos em janeiro

Rafael Marko

Por Rafael Marko

Construção abre 36,8 mil empregos em janeiro

 

Mês costuma ser de abertura de novas vagas e emprego deve seguir crescendo, comenta o SindusCon-SP 

A indústria da construção brasileira abriu 36.809 empregos em janeiro de 2022 – aumento de 1,59% em relação ao contingente empregado em dezembro de 2021. O número é menor que as 44 mil novas vagas criadas em janeiro de 2021. 

No acumulado de 12 meses até janeiro de 2022, o setor empregou mais 238.511 trabalhadores, em uma elevação de 11,32% na comparação com o número empregado em janeiro de 2021. 

No primeiro mês deste ano, a construção foi o terceiro setor que gerou o maior número de postos de trabalho formais, atrás de serviços (+102.026 vagas) e indústria (+51.419), e na frente da agropecuária (+25.014) e comércio (-60.088).

Os dados são do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), e foram divulgados em 7 de março, pelo Ministério do Trabalho e Previdência. 

De acordo com Odair Senra, presidente do SindusCon-SP, “normalmente janeiro é um mês de retomada do emprego na construção, após a queda sazonal que costuma ocorrer nos meses de dezembro. A expectativa é de novas elevações nos próximos meses, com o início de obras contratadas no ano passado.” 

Nas atividades imobiliárias, o saldo entre admissões e contratações em janeiro foi positivo, com abertura) de 1.066 vagas (+0,63%). No acumulado de 12 meses até janeiro, foram 16.935 novos funcionários (+10,95%). 

Estoque 

Ao final de janeiro, a construção empregava 2.344.997 trabalhadores com carteira assinada no país, de acordo com o Novo Caged. 

Já o saldo entre admissões e demissões entre todos os setores da atividade econômica no país resultou na abertura de 155 mil empregos no primeiro mês deste ano. 

Por Estados 

Das vagas abertas pela construção em janeiro, 14.016 registraram-se no Estado de São Paulo. 

Além de São Paulo, os Estados que mais empregos abriram no setor no mês de janeiro foram: Rio de Janeiro (4.105), Bahia (3.975), Santa Catarina (3.438), Paraná (2.905), Goiás (1.925), Minas Gerais (1.787), Espírito Santo (1.638) e Mato Grosso (1.053). Alguns Estados registraram queda no nível de emprego. 

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